Pará ameaçado por surto de doenças endêmicas
Enquanto o mundo volta a atenção para a gripe A, outras doenças endêmicas, como a malária, dengue, hepatite, hanseníase e doenças de chagas, até mais graves que a nova gripe, acabaram sendo “esquecidas” pela população. Dados do Ministério da Saúde mostram que desde o dia 25 de abril, quando foi confirmado o primeiro caso de gripe A no Brasil, outras 6.592 pessoas já foram diagnosticadas com a forma grave da doença até o dia 29 de agosto. Neste mesmo período, 657 mortes por influenza A (H1N1) foram registradas em todo o país. Estes números, aparentemente alarmantes, não chegam nem perto do número de casos de malária registrados somente no Estado do Pará. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), de janeiro deste ano até o final de julho, o Pará registrou 43.516 casos da doença. Desse total, 15% se tratava de malária falciparum, uma espécie da doença que causa grandes complicações e mata. “A malária é uma doença muito séria e tem um peso muito grande em nossa região. O cuidad