LAMBERTO DE CARVALHO

Empresa Oxitec produz inseto capaz de reduzir transmissão da doença. Unidade em Campinas gera até 2 milhões de mosquitos por semana. Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1) A empresa britânica Oxitec inaugurou, nesta terça-feira (29), a primeira fábrica de mosquitos Aedes aegypti transgênicos do Brasil, uma tecnologia que, se aprovada, pode ajudar no combate da dengue no país. A unidade, instalada em Campinas, tem capacidade de produzir 500 mil insetos por semana. No ápice de produção, esse número pode saltar para 2 milhões de machos a cada sete dias. A tecnologia foi desenvolvida em 2002, no Reino Unido. No laboratório, ovos dos Aedes aegypti receberam uma microinjeção de DNA com dois genes, um para produzir uma proteína que impede seus descendentes de chegarem à fase adulta na natureza, chamado de tTA, e outro para identificá-los sob uma luz específica.

Previsto para entrar em operação em 2016 um projeto no Pará, onde serão construídas duas instalações para operação nos rios Tapajós e Amazonas. Na estação de transbordo rodofluvial de Miritituba, a Hidrovias do Brasil terá um terminal que receberá grãos que saem do norte do Mato Grosso para exportação até o porto da Vila do Conde, que também contará com uma unidade da empresa. O projeto movimentará 4,4 milhões de toneladas de grão por ano. A Hidrovias do Brasil é a única operadora independente com investimentos nesse corredor, possibilitando acesso às empresas do mercado de commodities agrícolas. O investimento será de 600 milhões de dólares com recursos estruturados pela HBSA.