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Mostrando postagens de maio 17, 2014

Cristovam Buarque Pobreza da aritmética

Houve uma perda de poder aquisitivo O Brasil passou a acreditar que 22 milhões de brasileiros teriam saído da pobreza extrema. Este discurso se baseava na ideia de que estas famílias passaram a receber complemento de renda suficiente para ultrapassar a linha de R$ 70 por pessoa por mês. Esta visão aritmética não resiste a uma análise social que efetivamente cuide da pobreza. Nada indica que uma família sem adequada provisão de escola, saúde, cultura, segurança, moradia, água e esgoto saia da pobreza apenas porque pode comprar aproximadamente oito pães por pessoa a cada dia. A linha da pobreza não deve ser horizontal, separando quem tem mais de R$ 2,33 por dia e quem não tem, mas uma linha vertical, separando quem tem e quem não tem acesso aos bens e serviços essenciais. É como se, na época da escravidão, o povo fosse convencido de que o país era menos escravocrata apenas porque o proprietário gastava mais dinheiro na alimentação de seus escravos. A separação entre o e

Ex-presidente da FPF, Eduardo José Farah morre aos 80 anos

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Ex-dirigente da Federação Paulista de Futebol estava internado no Hospital do Coração desde o ano passado e teve falência múltipla de órgãos Eduardo José Farah presidiu a FPF por cerca de 15 anos (Foto: Agência Estado) O ex-presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, faleceu na manhã deste sábado, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele tinha 80 anos. Farah estava internado desde novembro do ano passado no Hospital do Coração. No final do último mês ele sofreu uma parada cardíaca, mas conseguiu ser reanimado. De acordo com o hospital, o ex-dirigente morreu por volta das 5h30. Eduardo José Farah foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1988 e 2003 e teve uma gestão bastante polêmica. Fonte: G1

"Contra tudo e todos", Atlético arranca empate com o Barcelona e é campeão

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Colchoneros sofrem, perdem Diego Costa e Arda Turan lesionados no 1º tempo, mas conseguem gol em escanteio para comemorar o primeiro título espanhol desde 1996 Como não lembrar da síndrome dos "pupas" logo aos 20 minutos de jogo, quando Diego Costa e Arda Turan desabaram no chão lesionados? Como não pensar no desastre quando Alexis Sánchez tirou da cartola um chutaço para abrir o placar? O Atlético de Madrid, com uma história pautada pelos insucessos e falta de sorte, perdia o título depois de tanto se esforçar e encantar. Mas com este time comandado por Diego Simeone as coisas não funcionam assim. Os colchoneros mudaram a postura no intervalo, marcaram com o uruguaio Godín e seguraram a pressão dos catalães para escrever um dos mais belos capítulos do futebol espanhol. O empate por 1 a 1, na tarde deste sábado, no Camp Nou, encerrou um dos torneios mais equilibrados dos últimos tempos. Diego Simeone é jogado para o alto durante a comemoração do título (Fo