Moradores de Santarém ouvidos pelo G1 apoiam separação do Pará
Qualidade do atendimento na saúde é uma das principais reclamações. Paraenses vão às urnas em 11 de dezembro para votar em plebiscito. A vida dos moradores das comunidades de Santarém, cotada para ser a capital de Tapajós caso a divisão do estado do Pará seja aprovada em plebiscito no dia 11 de dezembro, gira em torno dos rios Tapajós e Amazonas. É deles que os moradores tiram o sustento e onde passam a maior parte do tempo, pois as viagens de barco duram entre 5 e 20 horas. O G1 percorreu o Pará por dez dias para ouvir o que o povo pensa sobre a possível separação. “É claro que vamos conseguir nos separar. Assim vamos ficar independentes de Belém. Hoje, tudo que se faz aqui precisa de uma autorização de lá. Se dividir muita coisa vai melhorar, porque vai ser resolvido tudo aqui, principalmente na parte de saúde. Nesta região, nada presta. Não presta saúde, comunicação, estradas”, afirma o agricultor Bazinho Nobre, que viaja 17 horas de barco de Lago Grande para Santa