Remo vence o Águia por 4 a 2 e reverte a vantagem
Filas grandes. Nelas, crianças, mulheres e homens. Vendedores de bebidas, bombons e do tradicional churrasquinho. Todos em volta do estádio Evandro Almeida. Dentro dele, a natural festa da torcida. A atmosfera da primeira partida da semifinal entre Clube do Remo e Águia era a mesma de sempre. Mas, em campo, o espírito dos jogadores parecia diferente. Dos dois lados. Mas, o Remo, enfim, não se mostrou um time apático: sofreu um baque, mas soube revidar. “Sabíamos que tínhamos que fazer o que não fizemos nos três últimos jogos”, resumiu o zagueiro Juan Sosa, ao final dos 4 a 2 aplicados pelos donos de casa. No domingo, o Leão pode até perder por um gol de diferença. O jogo começou movimentado. O Remo era mais vontade. Vontade nas bolas pela direita de Pedro Balú, na visão de Magnum e na raça de Allan, o único volante em real funcionamento. O Águia, por sua vez, era astuto. E a astúcia aguiana transparecia na velocidade de Flamel e no opor