Excluído? Renato Aragão faz discurso repleto de mágoa no "Criança Esperança"
Audiência do show caiu sete pontos em relação a 2013
"Não consigo me imaginar fora de tudo isso. Está na veia, no meu sangue. Ninguém vai tirar"
O
mini discurso de encerramento de Renato Aragão no show do "Criança
Esperança", na noite do último sábado (16), pareceu mais um desabafo. Um
desabafo repleto de mágoa. Motivos são o que não faltam para o eterno
"Trapalhão". Criador do projeto exibido pela Globo há 29 anos, Aragão
foi praticamente excluído da campanha beneficente.
Em 2013, o humorista já havia perdido o posto de anfitrião do espetáculo,
mas foi recompensado com a missão de divulgar o projeto pelas atrações
da emissora. Esse ano, o cearense foi praticamente excluído da atração.
Ele
não apareceu em nenhum programa da casa para falar sobre a
campanha. Nem mesmo nas edições especiais do "Encontro", "Mais Você" ou
"Caldeirão do Huck".
Sequer foi convidado para o "Mesão da Esperança".
Renato fez apenas duas entradas rápidas no show de sábado. Juntas não chegaram há quatro minutos.
Na primeira, ao lado de Mel Maia e J.P. Rufino, agradeceu o engajamento do público.
Na
segunda, ao lado de Fernanda Lima, encerrou a festa. "Nosso encontro
aqui é sagrado. Até o 'Criança Esperança' 2015 com a festa de 30 anos no
ar", avisou antes de chamar o último - e melhor - número musical da
noite com Ney Matogrosso, Tiago Abravanel de Tim Maia, Emílio Dantas de
Cazuza e Laíla Garin de Elis Regina.
No mais, o
grande show pareceu um "Show da Virada" onde os artistas pediam
dinheiro, ao invés de desejar feliz ano novo. Gravado com oito horas de
antecedência, a edição tirou a emoção da apresentação, ponto alto dos
trabalhos anteriores.
As celebridades
convidadas a lerem suas mensagens no teleprompter nem pareciam estar no
palco. Se tivessem gravado suas participações em estúdio não faria a
menor diferença.
A audiência parece ter sentido
falta de Renato. O show registrou média de 17,2 pontos, segundo dados
prévios do Ibope. Sete pontos a menos que em 2013.
Que
os números sirvam para que, na festa de 30 anos, a Globo retome os
áureos tempos do projeto e devolva ao Renato o posto de anfitrião da
campanha. Sem Didi, a impressão que ficou foi que a emissora colocou o
"Criança Esperança" no ar só pra dizer que fez.
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