Pescador alerta: Pirarucú está em extinção nos rios da região


Pesca predatória está dizimando a espécie nos rios da região oeste do Pará

Pesca do pirarucu
Pesca do pirarucu
Considerado um peixe de carne nobre da região Amazônica e apreciado por chefes de cozinha de vários países do mundo, o pirarucu pode ficar extinto da mesa dos santarenos. A informação partiu do representante da Colônia de Pescadores Z-20, Jandeilson Rêgo, durante a Sessão Tribuna Livre, que aconteceu na manhã de terça-feira, 24, na Câmara Municipal de Santarém, em horário regimental.
Assuntos referentes à adequação do período do Defeso na Região e a implantação de um escritório do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA), no Baixo Amazonas também foram debatidos durante a sessão.
“Esta sessão contribuiu grandemente para a regularização dos profissionais de pesca, simbolizando uma grande conquista, não apenas para o setor pesqueiro, mas para toda a comunidade”, disse o vereador Henderson Pinto (DEM), presidente da Câmara Municipal e autor do requerimento relacionado a sessão.
O diretor de assistência social da Z-20, Jucivaldo Pereira, informou que uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) aponta que o pirarucu está em processo de extinção. O resultado preocupa os pescadores, por isso eles discutiram o assunto na Câmara para encontrar soluções no intuito de proteger a espécie de peixe.
“No relatório que temos, concluído pela Ufopa, dos anos de 2011, 2012 e 2013, proveniente da pesca artesanal, não temos a entrada do pirarucu, que é um peixe específico, um peixe nobre da nossa região. Então, diante disso estamos preocupados com a espécie pirarucu. Discutimos esse assunto na Câmara e, levamos propostas para ver o que podemos fazer com relação ao pirarucu na região”, argumentou o pescador.
Jucivaldo Pereira reforçou que a outra pauta discutida foi a implantação do escritório do MPA em Santarém para facilitar a resolução de questões relacionadas à documentação de associados.
ALTERNATIVA: O debate, segundo Jandeilson Rêgo, foi para buscar alternativas para a pesca do pirarucu, principalmente por conta do referido pescado está faltando na mesa da população. “Estamos tendo dificuldade, mesmo o pirarucu sendo um peixe fácil de ser capturado. Há um problema durante a captura, porque os filhotes do pirarucu, geralmente morrem quando o peixe grande é fisgado. Porém, a captura é bem mais fácil quando o peixe está com os filhotes. Por causa desse problema, queremos colocar o pirarucu também na proibição do Defeso”, afirma Jandeilson.
Ele destaca que a Colônia Z-20 quer que a proposta de colocar o pirarucu também na proibição do Defeso possa chegar até o MPA, com o intuito de que haja um trabalho mais rigoroso de fiscalização.
“Há uma reclamação da população no preço do quilo do pirarucu, mas o problema está sendo causado pela pouca quantidade que está sendo colocada nas feiras e mercados da cidade. A produção foi reduzida e, inclusive, está vindo pirarucu do Mato Grosso, para ser vendido aqui, porque a produção local não está suportando a demanda, pois o pescado está faltando na natureza”, justifica Jandeilson Rêgo.
De acordo com ele, a proposta é para que a reprodução do peixe possa ser acompanhada pelas autoridades, para que o preço fique mais acessível. “As pessoas de baixa renda praticamente estão sem condições de comer o pirarucu. Se um trabalho de fiscalização na captura não for feito a curto prazo, o pirarucu pode ficar extinto da mesa dos santarenos”, alerta o diretor da Colônia de Pescadores Z-20.
PREÇO ALTO: A falta de algumas espécies de peixes nas feiras e mercados de Santarém virou motivo de reclamação de consumidores. Quem procura a Feira do Pescado, o Mercado Modelo, o Porto dos Milagres e o Mercadão 2000 constata a carência de algumas espécies de peixes. O motivo da falta do produto, segundo os vendedores, está relacionado à grande cheia deste ano, o que dificultou a captura de algumas espécies. Os consumidores denunciam que os peixes que abastecem atualmente os principais mercados de Santarém são oriundos de criação em cativeiro e, que vem de frigoríficos de outros estados, como Mato Grosso e de outras cidades da região, entre elas, Óbidos e Prainha. O preço, de acordo com os consumidores, varia entre R$ 10,00 e R$ 15,00, o quilo. Já o pirarucú está sendo comercializado a R$ 30,00 o quilo em algumas feiras e mercados de Santarém.

O diretor de assistência social da Z-20, Jucivaldo Pereira, informou que um relatório feito pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) aponta que o pirarucu está em extinção. O resultado preocupa os pescadores, por isso eles discutiram o assunto na Câmara para encontrar soluções no intuito de proteger a espécie de peixe. “No relatório que temos, concluído pela Ufopa, dos anos de 2011, 2012 e 2013, proveniente da pesca artesanal, não temos a entrada do pirarucu, que é um peixe específico, um peixe nobre da nossa região. Então, diante disso estamos preocupados com a espécie pirarucu. Discutimos esse assunto na Câmara e, levamos propostas para ver o que podemos fazer com relação ao pirarucu na região”, argumentou.
Pereira reforçou que a outra pauta discutida foi a implantação do escritório do MPA em Santarém para facilitar a resolução de questões relacionadas à documentação de associados.
Fonte: RG 15/O Impacto
Nota= Em Itaituba Parece que as autoridades não estão nem aí, pois o PIRARUCU é vendido na maior cara de pau, e no meio da rua, sem que nada aconteça ou será que só eu tenho olhos pra ver o que as autoridades não ver.

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