Venda clandestina de gás de cozinha é flagrada em Ananindeua, no PA, PORQUE NADA DISSO ACONTECE EM ITAITUBA?

28 botijões de gás de cozinha foram apreendidos.
Material era vendido de forma clandestina em comércios do Icuí-Guajará.


botijões de gás ananindeua (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)Botijões de gás clandestinos oferecem sérios riscos
à saúde do consumidor. (Foto: Polícia Civil)
A Polícia Civil apreendeu, nesta sexta-feira (9), 28 botijões de gás de cozinha que estavam sendo comercializados de forma clandestina, em pontos comerciais, do bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, na Grande Belém. Quatro pontos foram fiscalizados. Em três deles, foram feitas as apreensões. A ação policial, denominada de Operação “ Chama Azul”, é coordenada pela Delegacia do Consumidor (DECON), unidade subordinada à Divisão de Investigações e Operações Especial (DIOE).
O objetivo, explica a delegada Vera Batista, titular da Decon, é fazer o combate à venda clandestina do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e de derivados dele, em toda Região Metropolitana de Belém. Ainda, segundo a policial civil, a operação visa também intensificar a fiscalização de postos de venda do produto na capital paraense, após investigações processadas pela Delegacia do Consumidor.
Com base nas informações, a equipe policial fez buscas em quatro pontos comercias, onde ocorria o comércio do GLP de forma clandestina, sem autorização dos órgãos competentes. Três inquéritos policiais foram instaurados pela delegada Vera Batista para apurar os responsáveis pelo fornecimento do produto. Os ofícios serão encaminhados para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Ministério Público Estadual (MPE) e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), para conhecimento e providência a serem adotadas.
Os comerciantes responsáveis pelos estabelecimentos comerciais em que havia o comércio ou armazenamento do gás de forma ilegal vão responder por crime contra a ordem econômica. A pena prevista é de um a cinco anos de reclusão. A operação teve no comando os delegados Ione Coelho, diretora de Polícia Especializada, e Neyvaldo Silva, direitor da DIOE.
Riscos
A delegada explica que, por se tratar de um produto altamente inflamável, as condições adequadas de armazenamento são essenciais, para evitar riscos de explosões. “A operação visa, em primeiro lugar, garantir a integridade física do consumidor e, em um segundo, garantir que o comprador não seja lesado financeiramente, pois a existência de um comércio clandestino afeta a concorrência legal e desrespeita as normas de segurança”, detalha.
Conforme a delegada Vera Batista, a DECON vai intensificar as fiscalizações para combater pontos de venda ilegal de GLP, em operações semanais, em locais já denunciados e monitorados pela equipe de investigadores. “As chances de acontecerem novas apreensões e prisões são muito grandes, uma vez que os fomentadores deste tipo de comércio clandestino insistem na prática criminosa”, assevera.

FONTE: G1 PA

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