Por que o SIVAM não detectou a aeronave do Luis Feltrim?

O Projeto SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia foi instalado a partir de 1993. Segundo o governo, o sistema se destinaria a preservação do meio ambiente na Amazônia, ao combate ao narcotráfico, à melhoria das condições de segurança da navegação aérea e fluvial, fiscalização das reservas indígenas, guarda das fronteiras e apoio a outras atividades governamentais.

Constatou-se, na época, que a contratação da empresa para aquisição de tecnologia e equipamentos de comunicação foi feita com dispensa de licitação ( o valor do contrato foi de 1,4 bilhão de dólares) e, com influencia do ex-presidente Bill Clinton, foi contratado o consórcio liderado pela Raytheon Company, uma empresa americana, que tinha como representante no Brasil a Líder Taxi Aéreo.

E as perguntas se avolumam em relação ao SIVAM:
Tem uma base instalada em Jacareacanga, onde desfilam militares oriundos, a maioria de Manaus, que recebem todos os gêneros alimentícios via aérea e só adquirem em Jacareacanga, as bebidas para as farras costumeiras. Há tempos atrás eles conseguiram atentar para um casal que fazia amor na cabeceira da pista do aeroporto de Jacareacanga. Eu estive lá quando esta base foi construída.
Por que esta base não detectou o voo do Comandante Feltrim?
Estariam com o radar desligado?
Ou não teria nenhum militar/civil trabalhando na ocasião?

Se o SIVAM não serve para detectar um voo dentro de sua casa, mesmo com transponder desligado, eis porque a FAB gastou uma fortuna e não conseguiu encontrar os sinais do avião. Mas um simples ser humano, sem nenhuma tecnologia artificial a seu alcance, conseguiu encontrar. E o radar? Nada...?

Muitas outras perguntas irão surgir, mas todas vão mostrar que o Sistema de Vigilancia da Amazonia, que envia inicialmente seus dados para outro país e depois ao Brasil, não serve pra nada mesmo

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