Professores da rede estadual decidiram entrar em greve na próxima segunda-feira, 23
Professores foram recebidos por representates do governo, mas negociação não teve avanço
Uma comissão de professores da rede pública estadual de ensino
participou ontem (18) de uma reunião com o secretário Especial de
Promoção Social, Alex Fiúza de Melo, e a secretária de Estado de
Administração, Alice Viana, no Centro Integrado de Governo (CIG), em
Belém.
Em assembleia geral realizada ontem os professores decidiram entrar em greve na próxima segunda-feira (23). O governo do estado informou que já havia marcado uma reunião com representantes da categoria para a próxima terça-feira (24), mas o encontro foi desmarcado, segundo o Sintepp.
A comissão decidiu ir ao CIG logo após a assembleia para cobrar uma resposta do governo do estado. "Fomos recebidos, mas não houve avanço. O governo se fechou e disse que não ia negociar com greve e a partir dai teve um debate. Estamos na expectativa de que o governo retome a sua decisão, já que o sindicato está para nergociar a reivindicação dos trabalhadores. É importante negociarmos com respeito e sensibilidade", disse Maurilo Estumano, diretor do Sintepp
“Estamos com propostas prontas para apresentar a partir da semana que vem, ao próprio sindicato. Nós trabalhamos duramente para dar uma resposta positivamente à categoria, e essa negociação já estava prevista para a próxima terça-feira. Tem que ter muito equilíbrio na condução das negociações por parte do sindicato, e seriedade junto ao governo”, frisou Alex Fiúza de Melo.
O secretário também ressaltou que, devido à possibilidade de greve na segunda-feira, o governo pode repensar o início da rodada de negociação. “Se a greve for deflagrada, nós seremos obrigados a parar e rever o processo, elaborar novos calendários, ver o que acontecerá com as escolas, e isso será um atraso para o que já estava pronto para ser oferecido à categoria”, ressaltou Alex Fiúza.
A titular da Sead, Alice Viana, enfatizou aos representantes dos professores uma série de avanços para a categoria concedidos nos últimos 2 anos e 8 meses de gestão. “O governador Simão Jatene implantou o Piso Nacional de Salários, honrou com o compromisso de pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e já quitou mais de R$ 40 milhões em vantagens atrasadas.”, ressaltou.
O Sindicato dos Professores pede de imediato a regularização da jornada de trabalho, com 1/3 do tempo de trabalho para elaboração de aulas, atendimento aos alunos, e correção de provas, por exemplo, e os outros 2/3 para as atividades em sala de aula. Eles também reivindicam a profissionalização dos trabalhadores em educação que não estão contemplados pelo magistério, como merendeiras, vigilantes, auxiliares administrativos. (G1Pa)
Em assembleia geral realizada ontem os professores decidiram entrar em greve na próxima segunda-feira (23). O governo do estado informou que já havia marcado uma reunião com representantes da categoria para a próxima terça-feira (24), mas o encontro foi desmarcado, segundo o Sintepp.
A comissão decidiu ir ao CIG logo após a assembleia para cobrar uma resposta do governo do estado. "Fomos recebidos, mas não houve avanço. O governo se fechou e disse que não ia negociar com greve e a partir dai teve um debate. Estamos na expectativa de que o governo retome a sua decisão, já que o sindicato está para nergociar a reivindicação dos trabalhadores. É importante negociarmos com respeito e sensibilidade", disse Maurilo Estumano, diretor do Sintepp
“Estamos com propostas prontas para apresentar a partir da semana que vem, ao próprio sindicato. Nós trabalhamos duramente para dar uma resposta positivamente à categoria, e essa negociação já estava prevista para a próxima terça-feira. Tem que ter muito equilíbrio na condução das negociações por parte do sindicato, e seriedade junto ao governo”, frisou Alex Fiúza de Melo.
O secretário também ressaltou que, devido à possibilidade de greve na segunda-feira, o governo pode repensar o início da rodada de negociação. “Se a greve for deflagrada, nós seremos obrigados a parar e rever o processo, elaborar novos calendários, ver o que acontecerá com as escolas, e isso será um atraso para o que já estava pronto para ser oferecido à categoria”, ressaltou Alex Fiúza.
A titular da Sead, Alice Viana, enfatizou aos representantes dos professores uma série de avanços para a categoria concedidos nos últimos 2 anos e 8 meses de gestão. “O governador Simão Jatene implantou o Piso Nacional de Salários, honrou com o compromisso de pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e já quitou mais de R$ 40 milhões em vantagens atrasadas.”, ressaltou.
O Sindicato dos Professores pede de imediato a regularização da jornada de trabalho, com 1/3 do tempo de trabalho para elaboração de aulas, atendimento aos alunos, e correção de provas, por exemplo, e os outros 2/3 para as atividades em sala de aula. Eles também reivindicam a profissionalização dos trabalhadores em educação que não estão contemplados pelo magistério, como merendeiras, vigilantes, auxiliares administrativos. (G1Pa)
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