Explosões coordenadas atingem Boston e deixam mortos


Duas explosões coordenadas atingiram a linha de chegada da maratona de Boston, na tarde desta segunda-feira. Houve um incidente também, pouco depois, na biblioteca pública John F. Kennedy, na mesma região.
Segundo a polícia, o elo entre os casos ainda está sendo investigado.
Pelo menos um quarto artefato teria sido encontrado nas proximidades e detonado, de forma controlada, pelos integrantes do esquadrão antibombas da cidade. Não há, porém, confirmação de sua possível relação com as primeiras explosões.
Por enquanto, a polícia confirma a morte de duas pessoas. Cerca de cem ficaram feridas.
O Hospital Geral de Massachusetts está tratando 19 feridos --seis em estado gravíssimo e cinco em estado grave. Segundo o chefe do serviço de emergência do hospital, alguns feridos tiveram membros amputados no momento da explosão. Outros feridos foram levados para o Centro Médico Tufts.
Por meio da TV, a polícia fez um apelo aos moradores da cidade para que permaneçam em casa ou retornem aos seus hotéis e evitem locais com grandes concentrações de pessoas.
Segundo a agência de notícias AP, um oficial disse que o serviço de celulares em Boston foi derrubado intencionalmente, para evitar potenciais detonações remotas de explosivos.
O jornal "New York Post" informa que um cidadão saudita de 20 anos foi preso suspeito de envolvimento no caso. Ele teria sofrido graves queimaduras e estaria internado em um hospital da cidade.
Segundo o departamento de polícia de Boston, as primeiras explosões ocorreram por volta das 14h50 (15h50 em Brasília), na Boylston Street, ponto final do percurso da maratona, cerca de três horas depois da chegada dos vencedores. O local, porém, ainda estava cheio de participantes e torcedores. Quase duas horas após as primeiras explosões, a polícia afirma que a situação ainda está "em andamento".
A ocorrência na biblioteca foi registrada às 16h12, no horário local, de acordo com a polícia. Não há vítimas ou feridos relacionados a ela, até o momento.

Explosões na Maratona de Boston

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Diversos pontos de Boston foram fechados na tarde desta segunda-feira nas primeiras horas após explosões.
Logo depois das explosões, o hotel mais próximo, que serve como base para a organização da maratona, foi interditado. Informações do jornal "New York Post" dão conta de que ao menos uma das explosões aconteceu no lobby do hotel Fairmont. Há divergência entre os diferentes meios de comunicação, mas ao menos um hotel, em outro ponto da cidade, também foi fechado --segundo a CNN, foi o Mandarin Oriental e, segundo o jornal "Boston Globe", o Lenox Hotel.
Mesmo antes de qualquer confirmação sobre a origem das explosões, a agência americana de aviação, a FAA, mandou fechar o espaço aéreo na praça atingida. A administração federal de aeroportos dos EUA (FAA) chegou a fechar o aeroporto da cidade para pousos e decolagens, mas ele foi reaberto cerca de 50 minutos depois.
Por meio do Twitter, a Casa Branca informou que o presidente Barack Obama orientou o governo a oferecer qualquer ajuda necessária para investigação e resposta à ocorrência.
Falando a jornalistas por telefone, o vice Joe Biden afirmou que "aparentemente, houve um ataque a bomba". "Não sei dos detalhes sobre o que causou isso ou quem o fez. Não acho que isso já exista", afirmou.
A corrida em Boston é a maratona anual mais antiga do mundo, tendo sido realizada pela primeira vez em 1897, e se encontra em sua 117ª edição. Ela acontece toda terceira segunda-feira do mês de abril, no Patriot's Day, um feriado estadual em Massachusetts.

Fonte: Folha de São Paulo

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