Piranhas atacam banhistas em praia do rio Negro, em Manaus

Folha Verão O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas passou a fazer inspeções em uma praia do rio Negro, em Manaus, depois que 13 pessoas foram atacadas por um pequeno cardume de piranhas.
Os banhistas foram atacados no último domingo (13) na praia Dourada, uma área particular que fica às margens do igarapé Tarumã-Açu --um braço do rio Negro, na zona oeste da cidade. O instituto considerou o caso incomum.
Não foram registrados ferimentos graves. Dentro das águas, crianças e adultos sentiram picadas nos dedos dos pés. A atendente Alice Samã de Oliveira, 26, estava acompanhada de um grupo com dez pessoas. A filha Sofia, de cinco anos, e um amigo ficaram feridos.
"Ela [Sofia] chorou bastante. Quando saímos da água, o responsável pela praia disse que era piranha", relata Oliveira, que levou a filha para um pronto-socorro, onde foi medicada e liberada. A menina estava com um furo no dedão.
O gerente comercial Júnior Tavares, 35, disse que sentiu uma fisgada nos dedos. "Não precisou suturar, mas o peixe tirou um pedaço do dedo, tinha muito sangue", disse.
Segundo análise do instituto, as piranhas que atacaram os banhistas eram de pequeno porte, conhecidas como "piranha preta" juvenis. A espécie é mais abundante em rios de água preta, como as do rio Negro.
De acordo com o analista ambiental Marcelo Garcia, as piranhas pretas não oferecem risco à vida, pois nadam em cardumes de menor quantidade. A poluição da praia pode ter sido um dos fatores de atração dos animais.
"O caso foi realmente atípico, estamos monitorando a área e qualquer acidente que venha acontecer, com base em estudos aprofundados, poderá gerar novas medidas", disse Garcia.
Para frequentar a praia, cada banhista paga taxas de R$ 5 a R$ 20.

Fonte: Folha de São Paulo

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