Piloto de rali é eleito novo presidente do Palmeiras


SPFW 2012 O empresário Paulo Nobre, 44, é o novo presidente do Palmeiras. Sócio do clube desde 1983, ele foi eleito nesta segunda-feira com 153 votos. O adversário Décio Perin, 72, recebeu 106 votos dos 264 conselheiros que participaram desta última eleição fechada --a partir de 2014 os sócios escolherão o presidente.


Paulo Nobre (esq.) venceu Decio Perin na eleição
Paulo Nobre (esq.) venceu Decio Perin na eleição
Com ele, foram eleitos como 1º vice presidente, Maurício Galiotte, como 2º vice, Gennaro Marino, como 3º vice, Jesse Ribeiro, e como 4º vice, Victor Fruges --todos, para constar, aliados de Nobre.
Advogado, dono de um fundo de investimentos em ações e piloto de rali, Nobre assume o comando do Palmeiras com a missão de reerguer as finanças do clube e recolocar o time na elite do futebol brasileiro.
Para vencer, Palmeirinha, como é conhecido no mundo off-road e no mercado financeiro, contou com o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi (1993 a 2004), que controla o maior grupo político do clube.
Perin era apoiado pelos ex-cartolas Affonso Della Monica (2005 a 2008) e Luiz Gonzaga Belluzzo (2009/2010).
Nobre foi vice-presidente na gestão Belluzzo e já havia sido candidato em 2011, quando perdeu para Arnaldo Tirone por 62 votos de diferença.
PROPOSTAS
O novo presidente palmeirense quer dividir o clube em três unidades de negócio que terão independência financeira: 1) futebol profissional; 2) esportes olímpicos; 3) social.
Ele disse já ter escolhido uma espécie de CEO para ser o homem-forte da gestão do clube. O cargo deve ser ocupado por José Carlos Brunoro, diretor de futebol à época da parceria com a Parmalat e que hoje comando a modalidade no Audax (time do Grupo Pão de Açúcar).
Nobre promete ainda romper com a cultura de loteamento político no clube, que dá cargos a conselheiros e parentes em troca de apoio, e profissionalizar todos os departamentos.
Ele pretende explorar o marketing para valorizar a marca Palmeiras e alavancar as receitas --hoje a dívida ultrapassa os R$ 230 milhões. Para isso, contará com a inauguração da nova arena no segundo semestre e o centenário em agosto de 2014.
TIME
Nobre prometeu ainda manter o técnico Gilson Kleina no comando da equipe e montar um time competitivo para a Libertadores e também para a Série B trazendo reforços.
A primeira pauta já foi imposta por Tirone: a contratação de Riquelme. O agora ex-presidente foi a Buenos Aires na semana passada e disse ter deixado o negócio com o meia argentino pronto para o sucessor.
Durante a campanha, o grupo de Nobre fez ressalvas com relação à proposta feita por Tirone ao argentino: salário de R$ 420 mil e três anos de contrato.
O novo presidente deve se reunir com Riquelme e ainda elaborar uma estratégia de marketing que possa viabilizar a contratação do jogador. Uma possibilidade é oferecer contrato de um ano com salário atrelado à produtividade do meia em campo.

Fonte: Folha de São Paulo

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