Noticias quentinhas da Revolta dos Índios Munduruku de Jacareacanga


Jacareacanga: Guerreiros Munduruku fazem reféns Delegado Regional de Policia Civil e procurador da Funai
No dia 03 o centro da cidade amanheceu parado. Não houve expediente nas repartições públicas e a maioria do comercio local não abriu as portas e nem nas escolas houve aulas. “Preferimos dispensar os alunos por medida de segurança”, disse um professor que não quis se identificar.
No dia 04 os guerreiros já demonstraram impaciência e já planejavam fazer um novo movimento para chamar a atenção das autoridades. No meio da tarde chega a Jacareacanga um avião com o delegado regional da policia civil Edinaldo Sousa e com o procurador da FUNAI chamado de Sóstenes.
Durante a reunião com as autoridades não houve acordo. Os guerreiros Munduruku reivindicaram ao delegado Edinaldo o recambiamento dos prisioneiros para Jacareacanga. “É impossível atender essa reivindicação. É de responsabilidade do Estado a segurança dos prisioneiros”, disse Edinaldo.
Uma das lideranças informou às autoridades que a partir daquele momento todos estavam impedidos de deixarem a cidade. “Então nós queremos a presença do governador do estado e do Juiz que cuida do caso do assassinato do Lelo Akay. Os senhores só deixaram a cidade quando o nosso pedido for atendido. Os senhores vão com a gente pra aldeia comer peixe com farinha até que o governador e o juiz venham conversar com a gente”, disse Valdeni Munduruku. O Delegado Edinaldo Sousa e o procurador da FUNAI foram conduzidos sem serem hostilizados pelos guerreiros Munduruku a um hotel da cidade.

 

 
Jacareacanga - Encontram-se recolhidos no Hotel Santo Antônio, com restrição  de liberdade, sob forte vigilância tanto o Delegado Regional quanto o Procurador da FUNAI, encarregados de ajudarem a resolver a questão que envolve os guerreiros Munduruku. Mesmo não havendo o caráter de sentirem-se reféns, os mesmos estão sob vigilância de uma dezena de guerreiros.

À pouco um viatura com as duas autoridades deixou o hotel acompanhada por guerreiros dirigindo-se a um restaurante. Apesar de cerceados de ir e vir os dois demonstravam tranquilidades dizendo que não se sentem reféns, e sim que estão momentaneamente impedidos de retornarem aos seus locais de origem. Segundo alguns indígenas, redundou em fracasso a interferência da delegação que chegou a Jacareacanga incumbida de negociar com os indígenas.

Apelam os sublevados pela presença do Governador do Estado do Pará-de-lá ou do Senhor Secretário de Segurança Publica para a resolução do impasse. Exigem também a entrega  dos acusados pelo assassinato do jovem Lelo Akay  trucidado com 21 facadas que é a razão  motivadora da invasão que provocou distúrbio na cidade.

Ganha características de impossibilidade a presença do Governador imagine entregar à sanha selvagem os acusados.

No momento a cidade vivendo estado de preocupação deverá entrar em  êxtase com a solução do problema  amanhã que por hora parece difícil.

RP - Recebendo uma comunicação do serviço de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública,   e ao revelar minha preocupação com um embate entre as forças legais  e os guerreiros, o Adjunto do Serviço reservado disse-me que em momento algum cogita-se o confronto e que todas as instancias serão esgotadas para a resolução do problema de forma ordeira  e pacifica. Não é  fácil esquecer o episodio Eldorado dos Carajás

Índios Munduruku fizeram três reféns em Jacareacanga

CLIMA TENSO

FOTOS: NONATO SILVA/JACAREACANGA
Jacareacanga -  A delegação composta por um delegado de Policia Civil,  o Coordenador da Funai em Itaituba e Procurador,  neste instante, (17h08) foram declarados pelos indios, reféns para servirem de moeda de troca pelos acusados de matarem Lelo Akay.

Mesmo sabendo da impossibilidade da justiça soltar os assassinos de Lelo Akay para serem JUSTIÇADOS  por vingança pelos parentes indigenas, os indios rebelados insistem  na exigencia. o CLIMA SEGUE TENSO, mesmo assim  não há animosidade contra as pessoas tidas até agora reféns. A decisão pode mudar com o  desenvolvimento

terça-feira, 3 de julho de 2012

ÍNDIOS MUNDURUKU QUEREM RESPOSTAS


Desde ontem a cidade de Jacareacanga tem sido alvo de manifestação e indignação  por lideranças indígenas que cobram das autoridades policiais, uma  resposta para o assassinato do indígena LELO AKAY de 32 anos morto covardemente com 21 facadas e uma paulada que destruiu o rosto da vitima. Os guerreiros Munduruku atacaram a sede da policia militar e atearam fogo na unidade policial, o fogo destruiu praticamente toda estrutura do prédio, e os índios ajudaram a colocar as paredes abaixo em protesto contra a atuação da polícia militar na cidade.

Ao saberem que seriam atacados pelos indígenas, os policiais militares fugiram do local para evitar um maior confronto, sendo que um policial foi atingido no braço com uma flechada por um dos guerreiros. Até presente momento, índios e populares ainda estão de guarnição na frente do posto policial, aguardando membros da guarda nacional que segundo alguns moradores e os próprios indígenas, estariam chegando para ser estabelecida uma conversa e a ordem do local.

totalgifs.com indios  indios gif gif 28.gifO comercio fechou por medo de represália, uma vez que alguns indígenas fizeram ameaças de tocarem fogo nos pontos que serviam de venda de DROGAS, funcionários da FUNAI foram ameaçados por não defenderem a causa indígena, isso tudo aconteceu porque dois dos acusados do crime foram soltos pela justiça.

O dia todo na cidade foi de tensão, índios armados com arcos e flechas, pintados para o ritual de guerra, inclusive índias Munduruku pintadas para o confronto,  andavam pelas ruas da cidade em um grande grupo, não para intimidar os moradores, mas para cobrar das autoridades competentes uma resposta.
FOTOS NONATO SILVA/JACAREACANGA
 
 
 


Fonte: RASTILHO DE POLVORA E FARO FINO

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