Ocupação de canteiro de obras de Belo Monte por indígenas continua


Comunidades indígenas continuam ocupando a extensão do canteiro de obras localizado no sítio Pimental da Hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no sudoeste paraense. Neste sábado (23), o movimento completa três dias e segue, segundo a coordenação do movimento, por tempo indeterminado.

Permanecem no local os índios Xikrin, Jurunas, Arara, além dos Parakanã e líderes de 34 aldeias do Médio Xingu. A manifestação é pacífica e o grupo exige a presença de representantes do governo e da Norte Energia, consórcio responsável pela construção da UHE.



Desde a última quinta-feira (21), as comunidades prejudicadas pela construção da Hidrelétrica ocupam um terreno destinado à barragem. Os manifestantes ocuparam uma ensecadeira que está sendo construída no Sítio Pimental que visa permitir a construção da obra. Eles alegam que o projeto desrespeita os seus direitos e alegam o não cumprimento das condicionantes de instalação, em especial aquelas relativas aos indígenas.

Nesta sexta (22), os Xikrin daTerra Indígena Trincheira-Bacajá e Juruna do Paquiçamba chegaram à ensecadeira por rio, vindos de suas terras, que ficam à jusante da barragem, na região que sofrerá com a seca, em área chamada pelo empreendimento de 'Vazão Reduzida do Xingu'. Embarcações partiram também de Altamira. São esperados ainda os Arara da Volta Grande do Xingu e representantes de todas as Terras Indígenas na região.


Redação Portal ORM

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