Time de Cacaio colocou uma mão na Taça Cidade
(Foto: Antônio Cícero)
O carnaval começou antecipado em
Cametá. O Mapará Atômico deu início à festa no apito final da primeira
partida da decisão da Taça Cidade de Belém. Após mais uma boa
apresentação do time de Cacaio e a expressiva vitória por 4 a 1, o
Cametá viaja a Marabá com uma mão no troféu do primeiro turno.
A partida começou a todo o vapor. Logo
após a bola rolar, o Mapará já partiu para cima do Azulão. Com pouco
mais de 1 minuto de jogo, o zagueiro Bernardo fez falta em Soares. Ele
próprio pegou a bola e ajeitou para a cobrança. Com maestria, o camisa 8
do Cametá colocou a pelota no ângulo esquerdo no goleiro Alan, que até
tocou na bola, mas a defesa era impossível: 1 a 0 para os donos da casa.
Ambos os times jogaram mais na base da
raça do que da técnica. Mesmo assim, isso não tira os méritos do
tricolor cametaense, que se postou melhor em campo e dominou o meio de
campo. Tanto é que, a primeira jogada de perigo do Águia só aconteceu
aos 24 minutos do 1º tempo, com o atacante Branco. A equipe marabaense
começou a crescer no jogo e, aos 39min, igualou o placar com Valdanes,
após cobrança de escanteio de Flamel.
Na volta do intervalo, o Cametá mais uma
vez tentou sufocar o time de João Galvão nos primeiros minutos. A
tática funcionou novamente e, com 11 minutos, Ratinho chutou de fora da
área, a bola ainda desviou em Léo Rosas e enganou o goleiro aguiano,
colocando o Cametá na frente do placar novamente. A partir daí, os donos
da casa optaram por valorizar a posse de bola. O terceiro gol
cametaense aconteceu aos 24 minutos e, mais uma vez, saiu dos pés de
Soares. O meia cruzou da linha de fundo na cabeça de Marcelo Maciel, que
deu, praticamente, um chute com a cabeça, sem chances para o goleiro
Alan.
Com a vantagem confortável no placar, o
anfitrião da partida passou a administrar. Quando tudo apontava para um
placar já definido, Ratinho arriscou de fora da área e acertou um
belíssimo chute no canto esquerdo da meta adversária. Agora, para o jogo
de volta no próximo domingo (19), no estádio Zinho de Oliveira, em
Marabá, o Cametá pode perder por até dois gols de diferença que leva a
taça para a terra do carnaval.
QUARTA DIVISÃO
Como concorre a uma vaga na Série D, o Cametá é um rival direto do Remo. Se o Mapará vencer o turno, o Remo vai ter que ganhar o returno e despachar o adversário na grande final. Caso contrário...
Como concorre a uma vaga na Série D, o Cametá é um rival direto do Remo. Se o Mapará vencer o turno, o Remo vai ter que ganhar o returno e despachar o adversário na grande final. Caso contrário...
Resultado surpreende os treinadores
“Um placar que ninguém esperava”. Foi
assim que o técnico do Águia, João Galvão, definiu o jogo. A vantagem
adquirida pelo time da Cidade do Carnaval, sem dúvida, pegou dirigentes,
jogadores e até os torcedores de surpresa. Do outro lado, o técnico
Cacaio compartilhou do mesmo pensamento de Galvão. “Por mais otimismo
que estávamos não esperávamos vencer por esse resultado”, contou.
Mesmo com o placar dilatado, os
jogadores do Cametá saíram de campo pregando a humildade. “O futebol é
uma caixinha de surpresas. Ainda não podemos comemorar nada. É uma boa
vantagem, mas precisamos nos garantir no próximo jogo”, declarou o
atacante Jailson. O zagueiro Hallyson colocou a boa atuação do time na
conta da torcida. “Não podíamos decepcionar uma torcida dessas. É por
ela que corremos e nos esforçamos redobrado para tentar conquistar esse
turno”, explicou.
Na análise pós-jogo, João Galvão disse
que vai rever a partida para observar com calma quais foram os erros de
sua equipe e esbanjou confiança em seus jogadores. “Vou, com calma e com
carinho, analisar o DVD deste jogo para vermos aonde erramos e o que
precisamos fazer para reverter esse quadro em Marabá. Mas confio nos
meus jogadores, temos um grupo muito forte e temos todas as condições de
reverter o placar em casa, no nosso caldeirão”, declarou o técnico.
(Diário do Pará)
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