Remo vence o Águia por 4 a 2 e reverte a vantagem


Filas grandes. Nelas, crianças, mulheres e homens. Vendedores de bebidas, bombons e do tradicional churrasquinho. Todos em volta do estádio Evandro Almeida. Dentro dele, a natural festa da torcida. A atmosfera da primeira partida da semifinal entre Clube do Remo e Águia era a mesma de sempre. Mas, em campo, o espírito dos jogadores parecia diferente. Dos dois lados.
Mas, o Remo, enfim, não se mostrou um time apático: sofreu um baque, mas soube revidar. “Sabíamos que tínhamos que fazer o que não fizemos nos três últimos jogos”, resumiu o zagueiro Juan Sosa, ao final dos 4 a 2 aplicados pelos donos de casa. No domingo, o Leão pode até perder por um gol de diferença.
O jogo começou movimentado. O Remo era mais vontade. Vontade nas bolas pela direita de Pedro Balú, na visão de Magnum e na raça de Allan, o único volante em real funcionamento. O Águia, por sua vez, era astuto. E a astúcia aguiana transparecia na velocidade de Flamel e no oportunismo de Branco. Foi ele que, aos 32 minutos, entrou no “mano a mano” na área azulina e fez o que o Remo passou tentando o jogo todo: entrar na área e chutar sem chances de defesa para o goleiro adversário.
O gol esfriou o anseio azulino e deixou o jogo tenso. Mas a tensão durou só seis minutos: Aldivan pegou a sobra pela ala esquerda e cruzou na cabeça de Juan Sosa, que escorou bonito para o gol; alguns minutos depois, Magnum tocou na entrada da área para Allan chutar e, na sobra, Fábio Oliveira aproveitou para virar o jogo.
Ter conseguido a virada antes de descer para os vestiários fez o Remo voltar mais aliviado e com mais ímpeto para confirmar a vitória. Aos 7 minutos, Balú sofreu pênalti. Fabio Oliveira se habilitou, mas Marciano pediu a preferência. Na cobrança, tomou fôlego e bateu no lado esquerdo. 3 a 1.
Pouco depois, em um cochilo da zaga, Rayro mandou uma bomba no gol; Adriano não segurou e Diogo diminuiu. No entanto, nada que abalasse, pois os azulinos conseguiram administrar e ainda marcar o quarto gol, com Magnum. No final, o Águia ficou mais livre para jogar, muito por conta do cansaço de muitos jogadores do Leão. Mas nada que mudasse a história de um dos melhores jogos do campeonato até aqui.

EM NÚMEROS
1 O Remo pode até perder por um gol de diferença na volta que ainda assim se classifica para a final. (Diário do Pará)

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