Jornalistas sem dinheiro
Muita gente pensa
que jornalismo é uma profissão cheia de glamour.
Pois fiquem sabendo que é uma das mais
estressantes, que não raro causa doenças como depressão e ansiedade, tem
horários malucos, não tem conversa de sábado, domingo nem feriado, e ainda por
cima os salários são baixos.
Para vocês
terem uma idéia, o piso da categoria em Alagoas (R$ 2.114) é o maior do País,
seguido pelo do Paraná (R$ 2.049,11) e de São Paulo (R$ 2.075,78). Os que pagam
menos são Rio Grande do Norte (R$ 850,00) e Sergipe (R$ 954,80). Amapá,
Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os
municípios de Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro sequer têm definidos os salários-base.
Tramita na
Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura
(PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com
jornada de trabalho de 30 horas semanais. Pela proposta, os proventos serão
reajustados anualmente pelo INPC.
O projeto
foi apensado ao PL 3981/08, do ex-deputado
Celso Russomanno, que cria os conselhos federal e regionais de Jornalismo e
abre a possibilidade de pessoas sem diploma de jornalismo exercerem a
profissão, desde que tenham pós-graduação na área.
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