Sespa investiga causas de registros de hantavirose em Oriximiná, Santarém, Itaituba e Novo Progresso
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Ministério da Saúde
e o Instituto Evandro Chagas vão iniciar um trabalho de vigilância
ecoepidemiológica no município de Oriximiná, oeste do Pará, onde, em
2011, ocorreram dois casos de hantavirose, que foram notificados em
Santarém. Além de Oriximiná, houve seis casos de hantavirose em Novo
Progresso e um em Itaituba, municípios do sudoeste paraense, totalizando
nove registros da doença em todo o Estado ano passado, com oito
mortes.
A hantavirose é uma doença infecciosa grave, causada pelo hantavírus e
transmitida por ratos silvestres, que eliminam o vírus pela saliva,
fezes e urina. A infecção no humano ocorre pela inalação dessas
secreções misturadas com poeira, principalmente em ambientes fechados. É
uma doença altamente letal e pode levar à morte por insuficiência
respiratória. Embora possa ser confundida, no início, com gripe, dengue,
leptospirose, malária e outras doenças íctero-hemorrágicas, exige
outro tipo de atendimento. Não se deve hidratar o paciente como ocorre
em casos de dengue, por exemplo.
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