Amazonas é o 5º em pobreza VEJA TAMBEM A POSIÇÃO DO PARÁ
O
Amazonas foi o Estado brasileiro que apresentou a menor redução do grau
de desigualdade na distribuição de renda nos últimos 30 anos. Esse dado
faz parte de estudo divulgado nessa quinta-feira (10), pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O
levantamento teve por base os censos demográficos de 1980, 1991, 2000 e
2010 realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Para medir a desigualdade foi utilizado o índice Gini, que varia
de 0 a 1. Quanto mais baixo o coeficiente, melhor a distribuição de
renda.
De 1980 a 2010, o Amazonas só
conseguiu reduzir -2,2% no grau de desigualdade no rendimento domiciliar
per capita médio dos municípios. Paraíba foi o Estado que apresentou a
maior diminuição (-47%).
O segundo
lugar no ranking dos estados com os piores índices de redução da
desigualdade foi o Pará, que caiu -16,9%. Rondônia ocupa a terceira
colocação nesse quesito com queda de -21,65%. No ranking nacional da
evolução da desigualdade de renda, o Amazonas fica com a 5ª pior marca.
Registra
o índice Gini de 0,15. O Estado com a pior distribuição de renda do
País é Roraima (0,19). O segundo colocado é o Pará com 0,18. Seguido do
Acre, com 0,16 pontos.
E Minas Gerais
que alcançou 0,16. Considerando o conjunto dos 26 Estados da federação
(com exceção do Distrito Federal) a desigualdade na distribuição de
renda diminuiu 22,8% nos últimos 30 anos. O coeficiente de Gini caiu de
0,31 pontos (em 1980) para 0,24 (em 2010). O levantamento realizado pelo
Ipea constatou que a desigualdade no rendimento domiciliar per capita
nos municípios brasileiros caiu mais nas regiões Nordeste (-39,3%),
Centro-Oeste (-37,5%), Sul (-29,6%) e Sudeste (-26,3%).
A
menor redução, de 14,9%, ocorreu na Região Norte. Além da Paraíba,
outros 23 Estados apresentaram redução na desigualdade no rendimento
domiciliar. A exceção foi o Amapá e Roraima que tiveram as desigualdades
aumentadas em 14,8% e 22,8%, respectivamente.
A
pesquisa aponta o aumento da desigualdade na distribuição de renda
entre regiões. Em 1980, a maior diferença era de 14,7% entre as regiões
de maior índice (0,23 no Sudeste) e de menor índice (0,19 no
Centro-Oeste).
Em 2010, a diferença
aumentou para 53,8%, comparando-se o maior índice (0,18 no Norte) ao
menor coeficiente (0,12 no Centro-Oeste).
Fonte: A CRITICA
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