Rio Branco está de volta à Série C. Até quando?

Agora virou baderna. Depois do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em seu pleno, ter excluído o Rio Branco (AC) por violar o artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – por ter recorrido à Justiça Comum antes de esgotadas todas as instâncias das esferas esportivas – e recolocado o Luverdense (MT) na Série C, na noite de ontem, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou atrás e devolveu ao Rio Branco a vaga no grupo E da segunda fase da competição, após ter sido notificada pela Justiça do Rio de Janeiro da decisão da ação homologada no sábado (15) da Justiça do estado do Acre, obrigando a CBF a recolocar o Rio Branco na Série C.

Antes que a CBF tivesse se pronunciado, o América (RN), também integrante do grupo E, entrou com uma ação no STJD pedindo a paralisação dos jogos de seu grupo até que tudo seja resolvido para que não haja mais danos ao campeonato e também financeiros, com perda de passagens e remarcações de viagens. Entretanto, a maior confusão ainda está por vir, porque, imediatamente ao pronunciamento da CBF com a reintegração do Rio Branco na competição, o Luverdense, orientado pelo STJD, também entrou com uma ação na Justiça Comum, pedindo que a decisão do STJD seja respeitada.

Encurralada, a CBF já encaminhou um comunicado a Fifa – entidade maior do futebol mundial – pedindo intervenção neste caso, e deixou para hoje a decisão de parar, ou não, o grupo E da Série C.

É, torcedor bicolor, se já não bastasse os problemas internos do clube para o foco do acesso à Série B, agora tem que esperar todo esse imbróglio judicial para saber qual será o destino do Paysandu. Se a paralisação da competição realmente acontecer, o presidente bicolor Luiz Omar Pinheiro terá que torcer para que a competição comece e acabe até o final de novembro, quando todos os contratos dos jogadores acabam, evitando prorrogação de despesas para o próximo mês. (Diário do Pará)

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