QUEM QUER VAI, NAO PEDE E NEM MANDA : Manifestantes vão às ruas do centro dizer não


A pé ou de carro, o domingo foi de manifestações políticas. O Movimento em Defesa do Pará: ‘Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens’ reuniu centenas de pessoas na 2ª Marcha popular contra a divisão do Estado. Seguindo em frente a um carro som, políticos, estudantes, simpatizantes, autônomos e movimentos sociais caminharam da escadinha da Estação das Docas até a Praça da República, onde encontraram com uma carreata que também se mobilizava contrária à separação.

Lá foram entregues panfletos, adesivos e outros materiais informativos sobre a importância de conhecer a realidade e propostas das duas frentes. Apesar de não ter alcançado a quantidade esperada de participantes, o evento foi considerado proveitoso pelos organizadores. Para Lucas Nogueira, integrante do movimento, o grupo contrário à divisão tem se fortalecido e reúne cada vez mais pessoas. “A juventude está presente, a mobilização pela internet tem ajudado. Queremos trazer o povo pras ruas”, afirmou.

RECEIO

É o que deseja também o vereador Augusto Pantoja. “As redes sociais são importantes, mas nada substitui o asfalto”, brincou. Segundo ele, ainda há desinteresse do povo do Pará sobre o tema. “Espero que com a propaganda televisiva a população participe mais, não por indução, mas por sua própria consciência. A sociedade é quem deve conduzir esse processo”, afirmou. Caso isso não ocorra, o medo é de que a abstenção e o poder econômico dos separatistas tragam resultados desastrosos, como a aprovação da divisão.

Além de representantes de partidos políticos, participantes como o estudante Daniel Mescouto, de 17 anos, mostravam que também têm interesse em manifestar suas opiniões. Criador do maior Twitter contrário à divisão (@pasempregrande), segundo estimativas do próprio, ele convidou amigos e outros alunos da escola onde estuda para comparecerem à marcha. “Já estamos com mais de 2000 seguidores em apenas dois meses de existência. Nosso foco é alertar as pessoas sobre os malefícios da separação. Se criar mais dois Estados, aumentarão também os problemas ambientais, porque os políticos nunca fizeram nada pela população”. (Diário do Pará)

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