Meninas também garantem vaga, e Brasil terá força máxima em Londres

Com campanha invicta, seleção feminina vence a Argentina e conquista a Copa América; Atlanta-96 foi a última vez que país teve dois times nos Jogos

Por GLOBOESPORTE.COM Neiva, Colômbia

Há três semanas, os olhos estavam vidrados na TV. Acompanhavam atentamente a seleção de Rubén Magnano que fazia, diante da República Dominicana, o jogo da vida em Mar del Plata. Depois de 40 minutos de muita apreensão, as meninas puderam respirar. Viram chegar ao fim um jejum olímpico de 15 anos, que marcava o basquete masculino. Ainda em meio à comemoração, foram convocadas por Hortência para uma reunião. Só para lembrar que agora era a vez delas. Entenderam o recado. Neste sábado, na cidade de Neiva, o Brasil atropelou a Argentina, conquistou o título da Copa América e assegurou seu lugar nos Jogos de Londres-2012: 74 a 33 (33 a 11). A última vez que o país contou com suas duas equipes na competição foi em Atlanta-96.Meninas também garantem vaga, e Brasil terá força máxima em Londres
Com campanha invicta, seleção feminina vence a Argentina e conquista a Copa América; Atlanta-96 foi a última vez que país teve dois times nos Jogos

Há três semanas, os olhos estavam vidrados na TV. Acompanhavam atentamente a seleção de Rubén Magnano que fazia, diante da República Dominicana, o jogo da vida em Mar del Plata. Depois de 40 minutos de muita apreensão, as meninas puderam respirar. Viram chegar ao fim um jejum olímpico de 15 anos, que marcava o basquete masculino. Ainda em meio à comemoração, foram convocadas por Hortência para uma reunião. Só para lembrar que agora era a vez delas. Entenderam o recado. Neste sábado, na cidade de Neiva, o Brasil atropelou a Argentina, conquistou o título da Copa América e assegurou seu lugar nos Jogos de Londres-2012: 74 a 33 (33 a 11). A última vez que o país contou com suas duas equipes na competição foi em Atlanta-96.
Seleção brasileira posa com troféu e medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)Seleção brasileira posa com o troféu e as medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)

Érika e suas companheiras entraram em quadra dispostas a manter uma tradição. Desde Barcelona-92, o Brasil sempre esteve representado no torneio feminino nas Olimpíadas. E o caminho mais curto para bater cartão mais uma vez seria assegurar a única vaga em disputa na Colômbia. Caso contrário, seria preciso ir para a repescagem mundial. Apesar do moral alto depois da vitória heroica sobre o Canadá na semifinal, as hermanas não representaram em momento algum uma ameaça para as brasileiras. Com um início arrasador, as comandadas do técnico Ênio Vecchi sufocaram as adversárias que, num torneio preparatório, já tinham sido derrotadas pela diferença de 55 pontos.

A experiente Érika contribuiu e muito para o desespero das rivais. A pivô terminou a partida como cestinha ao marcar 13 pontos e ainda recebeu o troféu de MVP. Foi incansável também na defesa. Do lado argentino, Erica Sanchez carregou seu time nas costas: 12.

- Jogar com a camisa do Brasil vale qualquer preço. Vim aqui e consegui ajudar minhas companheiras. Amanhã estou indo para os Estados Unidos para ajudar ajudar minhas companheiras do Atlanta Dream nos playoffs da WNBA no que puder. Mas sem esquecer que tenho que ir ao Pan também. E vamos lutar para fazer bonito em Londres - comemorava Érika.
Seleção brasileira posa com troféu e medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)Seleção brasileira posa com o troféu e as medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)

Érika e suas companheiras entraram em quadra dispostas a manter uma tradição. Desde Barcelona-92, o Brasil sempre esteve representado no torneio feminino nas Olimpíadas. E o caminho mais curto para bater cartão mais uma vez seria assegurar a única vaga em disputa na Colômbia. Caso contrário, seria preciso ir para a repescagem mundial. Apesar do moral alto depois da vitória heroica sobre o Canadá na semifinal, as hermanas não representaram em momento algum uma ameaça para as brasileiras. Com um início arrasador, as comandadas do técnico Ênio Vecchi sufocaram as adversárias que, num torneio preparatório, já tinham sido derrotadas pela diferença de 55 pontos.

A experiente Érika contribuiu e muito para o desespero das rivais. A pivô terminou a partida como cestinha ao marcar 13 pontos e ainda recebeu o troféu de MVP. Foi incansável também na defesa. Do lado argentino, Erica Sanchez carregou seu time nas costas: 12.

- Jogar com a camisa do Brasil vale qualquer preço. Vim aqui e consegui ajudar minhas companheiras. Amanhã estou indo para os Estados Unidos para ajudar ajudar minhas companheiras do Atlanta Dream nos playoffs da WNBA no que puder. Mas sem esquecer que tenho que ir ao Pan também. E vamos lutar para fazer bonito em Londres - comemorava Érika.
Meninas também garantem vaga, e Brasil terá força máxima em Londres
Com campanha invicta, seleção feminina vence a Argentina e conquista a Copa América; Atlanta-96 foi a última vez que país teve dois times nos Jogos

Há três semanas, os olhos estavam vidrados na TV. Acompanhavam atentamente a seleção de Rubén Magnano que fazia, diante da República Dominicana, o jogo da vida em Mar del Plata. Depois de 40 minutos de muita apreensão, as meninas puderam respirar. Viram chegar ao fim um jejum olímpico de 15 anos, que marcava o basquete masculino. Ainda em meio à comemoração, foram convocadas por Hortência para uma reunião. Só para lembrar que agora era a vez delas. Entenderam o recado. Neste sábado, na cidade de Neiva, o Brasil atropelou a Argentina, conquistou o título da Copa América e assegurou seu lugar nos Jogos de Londres-2012: 74 a 33 (33 a 11). A última vez que o país contou com suas duas equipes na competição foi em Atlanta-96.
Seleção brasileira posa com troféu e medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)Seleção brasileira posa com o troféu e as medalhas da Copa América de Basquete (Foto: agência EFE)

Érika e suas companheiras entraram em quadra dispostas a manter uma tradição. Desde Barcelona-92, o Brasil sempre esteve representado no torneio feminino nas Olimpíadas. E o caminho mais curto para bater cartão mais uma vez seria assegurar a única vaga em disputa na Colômbia. Caso contrário, seria preciso ir para a repescagem mundial. Apesar do moral alto depois da vitória heroica sobre o Canadá na semifinal, as hermanas não representaram em momento algum uma ameaça para as brasileiras. Com um início arrasador, as comandadas do técnico Ênio Vecchi sufocaram as adversárias que, num torneio preparatório, já tinham sido derrotadas pela diferença de 55 pontos.

A experiente Érika contribuiu e muito para o desespero das rivais. A pivô terminou a partida como cestinha ao marcar 13 pontos e ainda recebeu o troféu de MVP. Foi incansável também na defesa. Do lado argentino, Erica Sanchez carregou seu time nas costas: 12.

- Jogar com a camisa do Brasil vale qualquer preço. Vim aqui e consegui ajudar minhas companheiras. Amanhã estou indo para os Estados Unidos para ajudar ajudar minhas companheiras do Atlanta Dream nos playoffs da WNBA no que puder. Mas sem esquecer que tenho que ir ao Pan também. E vamos lutar para fazer bonito em Londres - comemorava Érika.

Fonte: G1

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