Pai acusado de matar a filha é absolvido
O auxiliar de marcenaria Marivaldo Serrão Corrêa, de 49 anos, foi julgado ontem pelo Tribunal do Júri em Santarém. Ele é acusado de tentar matar, em março de 2002, sua filha de sete anos de idade, no bairro do Santarenzinho.
O promotor Rodrigo Aquino e o advogado Celso Furtado concordaram que o crime, na verdade, não era de tentativa de homicídio, e sim lesão corporal leve. Os jurados acataram a tese e votaram na desclassificação do crime. Como a pena máxima desse crime é de um ano, ele já estava prescrito, sendo o réu absolvido.
O ataque teria ocorrido depois que Marivaldo chegou em casa já embriagado, discutindo com a esposa, e ao ver a filha arrumando a mala para sair de casa, a agarrou com uma faca na mão, na tentativa desesperada de convencer a mulher a não largá-lo. “Eu nunca iria matar minha filha, mas a criança se debateu em meus braços e a faca acabou ferindo seu corpo”, disse ele em seu depoimento, quase chorando.
A filha, hoje com 16 anos, disse que perdoou o pai, assim como sua esposa. Marivaldo era alcoólatra e depois do incidente parou de beber, mas não pôde mais conviver com a família.
“Estou arrependido, peço perdão à minha filha e ao outro filho pelo dano que causei a todos”, disse Marivaldo, logo após a sentença de absolvição. O juiz Gérson Marra Gomes, que presidiu o júri, pediu que a família tente passar por cima deste fato e que pai e filhos voltem a ter uma boa relação. (Diário do Pará/Ascom Fórum de Santarém).
O promotor Rodrigo Aquino e o advogado Celso Furtado concordaram que o crime, na verdade, não era de tentativa de homicídio, e sim lesão corporal leve. Os jurados acataram a tese e votaram na desclassificação do crime. Como a pena máxima desse crime é de um ano, ele já estava prescrito, sendo o réu absolvido.
O ataque teria ocorrido depois que Marivaldo chegou em casa já embriagado, discutindo com a esposa, e ao ver a filha arrumando a mala para sair de casa, a agarrou com uma faca na mão, na tentativa desesperada de convencer a mulher a não largá-lo. “Eu nunca iria matar minha filha, mas a criança se debateu em meus braços e a faca acabou ferindo seu corpo”, disse ele em seu depoimento, quase chorando.
A filha, hoje com 16 anos, disse que perdoou o pai, assim como sua esposa. Marivaldo era alcoólatra e depois do incidente parou de beber, mas não pôde mais conviver com a família.
“Estou arrependido, peço perdão à minha filha e ao outro filho pelo dano que causei a todos”, disse Marivaldo, logo após a sentença de absolvição. O juiz Gérson Marra Gomes, que presidiu o júri, pediu que a família tente passar por cima deste fato e que pai e filhos voltem a ter uma boa relação. (Diário do Pará/Ascom Fórum de Santarém).
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