Universidade Federal do Oeste do Pará ganha novo nome
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira a mudança de nome da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A instituição, com sede em Santarém, passará a se chamar Universidade Federal da Integração Amazônica (UNIAM).
O reitor Seixas Lourenço falando a uma turma
de alunos de pós-graduação
As mudanças estão previstas, respectivamente, nos projetos de lei 4344/08, do deputado Lira Mai(DEM-PA), e 6434/09, do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP). Como as propostas foram aprovadas em caráter conclusivo, serão encaminhadas ao Senado, desde que não haja recurso para a votação em Plenário.
O nome da primeira universidade federal do interior da Amazônia foi motivo de controvérsia desde que o ex-presidente Lula decidiu criá-la. De início, seria Universidade Federal do Tapajós, no entanto a ex-governadora do Pará, Ana Júlia, fez gestões junto ao MEC, alegando que esse nome poderia ser ligado à campanha pela criação do Estado do Tapajós. Por fim, ficou como Universidade Federal do Oeste do Pará, com a estranha sigla UFOPA.
Desde aquele momento, o reitor José Seixas Lourenço gestionou para que a instituição tivesse um nome que a ligasse à Amazônia, com um projeto de integração. Daí o nome Universidade Federal de Integração Amazônica, com a sigla mais palatável de UNIAM. Pior do que o nome UFOPA, só mesmo a UFOBA, recém-criada pela presidenta Dilma na Bahia.
Estrutura Acadêmica
De acordo com o Edital n.º 8, de 23 de agosto de 2010 (Diário Oficial da União), a estrutura acadêmica da UFOPA organiza-se em cinco institutos temáticos e um centro de formação interdisciplinar destinados a produzir ensino, pesquisa e extensão com forte apelo amazônico.
Organizados em programas, os institutos - Ciências da Educação, Ciências da Sociedade, Ciências e Tecnologia das Águas, Biodiversidade e Florestas, e Engenharia e Geociências - serão responsáveis pela oferta de 33 formações graduadas - 13 gerais e 20 específicas - assim como pelas formações pós-graduadas lato e stricto sensu.
Outra inovação é o Centro de Formação Interdisciplinar (CFI), responsável pela oferta da Formação Interdisciplinar I, que será ministrada em três turnos, com 400 alunos cada, e contará com os módulos: Sociedade, Natureza e Desenvolvimento; Origem e Evolução do Conhecimento; Lógica, Linguagem e Comunicação; Estudos Integrativos da Amazônia; e Seminários Integradores I e II.
Ciclos - Os cursos de graduação serão distribuídos em diferentes ciclos de formação e a UFOPA adotará o Índice de Desempenho Acadêmico (IDA) discente como princípio geral de progresso para o preenchimento das vagas disponíveis nos níveis subsequentes ao semestre inicial.
Fonte: Blog do Professor Manuel Dutra
O reitor Seixas Lourenço falando a uma turma
de alunos de pós-graduação
As mudanças estão previstas, respectivamente, nos projetos de lei 4344/08, do deputado Lira Mai(DEM-PA), e 6434/09, do deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP). Como as propostas foram aprovadas em caráter conclusivo, serão encaminhadas ao Senado, desde que não haja recurso para a votação em Plenário.
O nome da primeira universidade federal do interior da Amazônia foi motivo de controvérsia desde que o ex-presidente Lula decidiu criá-la. De início, seria Universidade Federal do Tapajós, no entanto a ex-governadora do Pará, Ana Júlia, fez gestões junto ao MEC, alegando que esse nome poderia ser ligado à campanha pela criação do Estado do Tapajós. Por fim, ficou como Universidade Federal do Oeste do Pará, com a estranha sigla UFOPA.
Desde aquele momento, o reitor José Seixas Lourenço gestionou para que a instituição tivesse um nome que a ligasse à Amazônia, com um projeto de integração. Daí o nome Universidade Federal de Integração Amazônica, com a sigla mais palatável de UNIAM. Pior do que o nome UFOPA, só mesmo a UFOBA, recém-criada pela presidenta Dilma na Bahia.
Estrutura Acadêmica
De acordo com o Edital n.º 8, de 23 de agosto de 2010 (Diário Oficial da União), a estrutura acadêmica da UFOPA organiza-se em cinco institutos temáticos e um centro de formação interdisciplinar destinados a produzir ensino, pesquisa e extensão com forte apelo amazônico.
Organizados em programas, os institutos - Ciências da Educação, Ciências da Sociedade, Ciências e Tecnologia das Águas, Biodiversidade e Florestas, e Engenharia e Geociências - serão responsáveis pela oferta de 33 formações graduadas - 13 gerais e 20 específicas - assim como pelas formações pós-graduadas lato e stricto sensu.
Outra inovação é o Centro de Formação Interdisciplinar (CFI), responsável pela oferta da Formação Interdisciplinar I, que será ministrada em três turnos, com 400 alunos cada, e contará com os módulos: Sociedade, Natureza e Desenvolvimento; Origem e Evolução do Conhecimento; Lógica, Linguagem e Comunicação; Estudos Integrativos da Amazônia; e Seminários Integradores I e II.
Ciclos - Os cursos de graduação serão distribuídos em diferentes ciclos de formação e a UFOPA adotará o Índice de Desempenho Acadêmico (IDA) discente como princípio geral de progresso para o preenchimento das vagas disponíveis nos níveis subsequentes ao semestre inicial.
Fonte: Blog do Professor Manuel Dutra
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