Série C: terceira com custo de primeira

Este ano, Águia de Marabá e Paysandu vão representar o Pará, mais uma vez, no Campeonato Brasileiro da Série C. Novamente, as diretorias das equipes vão lidar com uma situação pouco nobre: as dificuldades financeiras causadas por uma competição que não é bancada pela Confederação Brasileira de Futebol. São gastos com diárias de hotel, passagens de avião e ônibus, além das folhas salariais.

Segundo Sebastião Ferreira, presidente do Águia, o clube enfrenta problemas financeiros desde que se profissionalizou. Este ano, os dirigentes do Azulão chegaram a pensar em não competir o Brasileirão, mas o presidente da equipe marabaense garante a participação. “Sempre enfrentamos esses problemas e não vai ser agora que vamos abrir mão. Mais uma vez, nós vamos dar um jeito”, explica Ferreira, que não revela o valor da folha salarial do elenco, mas conta que as cotas de patrocínio nunca foram suficientes para arcar com as despesas do clube. Por isso, a direção do clube promove alguns eventos, apela para todos os lados almejando apoio de colaboradores.

Já no caso do Paysandu, as cotas dos patrocinadores dariam para pagar a folha salarial se não houvesse tantos bloqueios de verba por parte da Justiça. “É por isso que a gente está passando por essa dificuldade. Temos metade de um patrocínio bloqueado e outro foi 100% bloqueado por conta de processos ainda da gestão do passado”, acusa o vice-presidente Toninho Assef. Para tentar vencer o problema, a direção bicolor mandou todos os jogos do Paysandu para a Curuzu, uma vez que, segundo os dirigentes, os gastos são menores.

EM NÚMEROS

17 de julho. É o início da largada paraense rumo, se tudo ocorrer bem, à segunda divisão do futebol nacional. (Diário do Pará)

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