PT racha e se rebela contra sigilo eterno
PT racha e se rebela contra sigilo eterno
Enquadrado pelo Planalto, o PT rachou. Parte da bancada se rebelou contra a orientação do governo de recompor o texto original do projeto que regulamenta o acesso às informações oficiais. A divisão ocorreu porque o governo retirou o apoio ao fim do sigilo eterno dos documentos oficiais ultrassecretos. Dos 12 senadores ouvidos pelo Estado, 7 declararam-se contrários ao sigilo eterno dos documentos. A bancada, de 14 senadores, tinha decidido, na terça-feira, em fechar questão a favor da liberação dos documentos.
“Sou da geração que cresceu defendendo a liberdade, sou peremptoriamente contra o sigilo eterno. Isso vai na contramão de um Estado democrático”, disse o senador João Pedro (PT-AM). Relator da matéria no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA) avisou que não recuará de sua posição contra o sigilo eterno, mesmo se o Planalto intensificar a pressão contra a bancada. “Vamos trabalhar pela manutenção de nossos relatórios, é inaceitável alguém reclamar de um projeto que prevê segredo de 50 anos”, protestou. (Brasília/AE)
Enquadrado pelo Planalto, o PT rachou. Parte da bancada se rebelou contra a orientação do governo de recompor o texto original do projeto que regulamenta o acesso às informações oficiais. A divisão ocorreu porque o governo retirou o apoio ao fim do sigilo eterno dos documentos oficiais ultrassecretos. Dos 12 senadores ouvidos pelo Estado, 7 declararam-se contrários ao sigilo eterno dos documentos. A bancada, de 14 senadores, tinha decidido, na terça-feira, em fechar questão a favor da liberação dos documentos.
“Sou da geração que cresceu defendendo a liberdade, sou peremptoriamente contra o sigilo eterno. Isso vai na contramão de um Estado democrático”, disse o senador João Pedro (PT-AM). Relator da matéria no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA) avisou que não recuará de sua posição contra o sigilo eterno, mesmo se o Planalto intensificar a pressão contra a bancada. “Vamos trabalhar pela manutenção de nossos relatórios, é inaceitável alguém reclamar de um projeto que prevê segredo de 50 anos”, protestou. (Brasília/AE)
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