Falso advogado está preso no município de Óbidos

O macapaense José Carlos Carvalho de Oliveira, 42 anos, está preso por falsidade ideológica, falsificação de documento público, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão de advogado em Óbidos, oeste do Pará. A informação foi divulgada neste domingo, 5. A autuação do acusado foi realizada pelo delegado Elinelson de Oliveira Silva e escrivão Antônio Júnior, no último dia 30 de maio. O acusado se passava pelo advogado Washington Luiz Magalhães Picanço que está devidamente legalizado com registro OAB-AP 941.

O golpe foi descoberto pelo delegado que já investigava a atuação do falsário na região. Chegado recentemente em Óbidos, o falso advogado já era procurado pela Polícia Civil. O delegado Elinelson Silva explica a prisão de José Carlos foi efetuada depois que ele foi até a Delegacia. Dizendo ter sido contratado por um paciente internado no Hospital Municipal de Óbidos, vítima de lesão corporal, José Carlos disse ao delegado que estava na unidade policial para tratar do crime sofrido por seu “cliente”.

Ao delegado, o falsário apresentou os documentos com o nome do advogado Washington Luiz e procuração assinada pelo paciente. Como já conhecia o verdadeiro advogado, o delegado deu voz de prisão em flagrante a José Carlos. No levantamento da ficha criminal do acusado, a equipe da Polícia Civil descobriu que o preso era foragido da Justiça do Amapá. “Ele estava com três mandados de prisão preventiva em aberto. As ordens judiciais foram decretadas pela Justiça de Macapá. Em duas delas José Carlos responde por homicídio e em outra por estelionato”, explicou o policial civil.

Depois de autuado em flagrante, o falsário está recolhido à disposição da Justiça, no aguardo de transferência para uma das casas penais do Estado. Ainda, conforme o delegado, o combate a crimes cometidos por falsários tem sido constante em Óbidos. “Mais prisões do tipo irão acontecer nos próximos dias”, assegurou. Após a prisão do golpista, outras cinco pessoas compareceram à Delegacia para incriminar o acusado, alegando terem sido vítimas deles. Todas reclamaram de condutas criminosas praticadas pelo falso advogado, o que motivou a instauração de cinco inquéritos policiais para investigar os crimes. (Com informações da Polícia Civil)

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