Juíza garante clássico Re-Pa de domingo
Entre mandos e desmandos, e até que alguém entre com uma nova ação na Justiça e prove o contrário, o clássico entre Clube do Remo e Paysandu acontecerá no próximo domingo (7), a partir das 16h, no Mangueirão, com capacidade máxima de 35 mil pessoas e policiamento reforçado. Ontem, em ações de bastidores que envolveram, principalmente, um pedido da governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, o Procurador Geral do Pará, Ibrahim Rocha, entrou com ação de nulidade e a juíza Sandra Maria de Aragão Klautau, titular da 2ª Vara Cível da Comarca da Capital, concedeu uma liminar permitindo a realização da partida.
Na última terça-feira (2), após a constatação dos órgãos de segurança pública estadual (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros) de que o estádio Olímpico Edgard Proença não teria condições de sediar o Re-Pa - depois que não foram feitas as melhorias estruturais propostas no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado em 2008 -, o Governo do Estado começou a se mexer. Um dia depois, intermediou uma nova conversa entre as partes interessadas no Ministério Público. Mas nada mudou.
Até agora não se sabe os reais motivos para que o clássico acontecesse no final de semana, mas, pelo visto, alguma coisa precisava ser feita. E foi. “Na verdade o Estado foi surpreendido, pois não havia motivo para interdição do Mangueirão. Então buscamos o caminho da justiça. Eu assinei uma Ação Cível de Nulidade do Termo de Ajuste de Conduta, demonstrando que há uma falha jurídica grave, pois não foi acompanhado pela procuradoria no ato da assinatura”, declarou Ibrahim Rocha, em coletiva ontem, junto com o titular da Seel, Jorge Panzera.
RESPONSABILIDADE
Ibrahim deixou claro que o Estado se responsabilizará por qualquer incidente no dia da partida, mas garante que o risco de algo assim acontecer “é praticamente zero, mas mesmo assim teremos toda a segurança necessária no dia do jogo”. Já se sabe que o efetivo da PM e CB deverá ultrapassar o número de mil homens. Sobre a possibilidade do MP recorrer, Ibraim Rocha se mostrou tranquilo. “É um direito que eles possuem”, salientou.
Eram poucos os que não sabiam que o “Clássico Rei” iria mesmo acontecer. Tanto, que jogadores de Remo e Paysandu treinaram normalmente no dia de ontem. O diretor técnico da Federação Paraense de Futebol (FPF), Paulo Romano, afirmou que os ingressos para o jogo deverão começar a ser vendidos a partir de hoje, com preço de R$20 uma arquibancada, R$40 uma cadeira e R$10 reais as meias-entradas. O juiz da partida poderá vir de fora, assim como ser do quadro de árbitro da FPF. Parece brincadeira, mas faltando apenas dois dias, começará hoje a correria para o encontro de Remo e Paysandu. (Diário do Pará)
Na última terça-feira (2), após a constatação dos órgãos de segurança pública estadual (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros) de que o estádio Olímpico Edgard Proença não teria condições de sediar o Re-Pa - depois que não foram feitas as melhorias estruturais propostas no Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado em 2008 -, o Governo do Estado começou a se mexer. Um dia depois, intermediou uma nova conversa entre as partes interessadas no Ministério Público. Mas nada mudou.
Até agora não se sabe os reais motivos para que o clássico acontecesse no final de semana, mas, pelo visto, alguma coisa precisava ser feita. E foi. “Na verdade o Estado foi surpreendido, pois não havia motivo para interdição do Mangueirão. Então buscamos o caminho da justiça. Eu assinei uma Ação Cível de Nulidade do Termo de Ajuste de Conduta, demonstrando que há uma falha jurídica grave, pois não foi acompanhado pela procuradoria no ato da assinatura”, declarou Ibrahim Rocha, em coletiva ontem, junto com o titular da Seel, Jorge Panzera.
RESPONSABILIDADE
Ibrahim deixou claro que o Estado se responsabilizará por qualquer incidente no dia da partida, mas garante que o risco de algo assim acontecer “é praticamente zero, mas mesmo assim teremos toda a segurança necessária no dia do jogo”. Já se sabe que o efetivo da PM e CB deverá ultrapassar o número de mil homens. Sobre a possibilidade do MP recorrer, Ibraim Rocha se mostrou tranquilo. “É um direito que eles possuem”, salientou.
Eram poucos os que não sabiam que o “Clássico Rei” iria mesmo acontecer. Tanto, que jogadores de Remo e Paysandu treinaram normalmente no dia de ontem. O diretor técnico da Federação Paraense de Futebol (FPF), Paulo Romano, afirmou que os ingressos para o jogo deverão começar a ser vendidos a partir de hoje, com preço de R$20 uma arquibancada, R$40 uma cadeira e R$10 reais as meias-entradas. O juiz da partida poderá vir de fora, assim como ser do quadro de árbitro da FPF. Parece brincadeira, mas faltando apenas dois dias, começará hoje a correria para o encontro de Remo e Paysandu. (Diário do Pará)
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