Papão: justiça bloqueia 80% da renda de domingo -
A confusão no Campeonato Paraense continua rendendo capítulos. Após a euforia da vitória no vira-vira do Paysandu contra o Independente Tucuruí, no último domingo, o presidente Luiz Omar Pinheiro recebeu um balde de água fria, a notícia de que a Justiça do Trabalho havia bloqueado além dos 50% da renda do jogo, mais 30% do montante que caberia ao clube.
O martírio alviceleste começou no início da noite de domingo, quando chegou uma ordem judicial da 16ª vara trabalhista informando o bloqueio de mais 30% da renda destinada ao Paysandu. Para Luiz Omar, o fato mostra que o azul e branco “nunca consegue uma felicidade completa”. “Após uma vitória fantástica como aquela de domingo aparece esse bloqueio de 80% da renda, o que inviabiliza qualquer administração”, lamentou.
Mesmo contrariado, o cartola diz estar ciente dos compromissos que o clube precisa quitar judicialmente. “Eu desde quando assumi falo que reconheço a dívida, mas não é assombrosa, está na ordem de 4,2 milhões. Fizemos um acordo ano passado na Justiça do Trabalho, que foi honrado, o dinheiro do Banpará foi todo para o Projeto Conciliar e se descontava 20% da renda”, defende-se.
A preocupação do presidente bicolor se estende ao quadro de funcionários que precisa manter. “O Paysandu tem hoje cem funcionários que estão trabalhando e tem que receber. Nossos advogados foram lá entrar em acordo. Querem que o futebol do Pará fique igual ao futebol do Maranhão, Piauí, Amazonas...”, exemplifica para emendar que procura fazer a sua parte. “O Paysandu quitou ano passado doze ações com o dinheiro do Banpará. O que eu vou fazer com 1,2 mil? Tenho jogadores pra pagar”, desabafa.
(Diário do Pará)
O martírio alviceleste começou no início da noite de domingo, quando chegou uma ordem judicial da 16ª vara trabalhista informando o bloqueio de mais 30% da renda destinada ao Paysandu. Para Luiz Omar, o fato mostra que o azul e branco “nunca consegue uma felicidade completa”. “Após uma vitória fantástica como aquela de domingo aparece esse bloqueio de 80% da renda, o que inviabiliza qualquer administração”, lamentou.
Mesmo contrariado, o cartola diz estar ciente dos compromissos que o clube precisa quitar judicialmente. “Eu desde quando assumi falo que reconheço a dívida, mas não é assombrosa, está na ordem de 4,2 milhões. Fizemos um acordo ano passado na Justiça do Trabalho, que foi honrado, o dinheiro do Banpará foi todo para o Projeto Conciliar e se descontava 20% da renda”, defende-se.
A preocupação do presidente bicolor se estende ao quadro de funcionários que precisa manter. “O Paysandu tem hoje cem funcionários que estão trabalhando e tem que receber. Nossos advogados foram lá entrar em acordo. Querem que o futebol do Pará fique igual ao futebol do Maranhão, Piauí, Amazonas...”, exemplifica para emendar que procura fazer a sua parte. “O Paysandu quitou ano passado doze ações com o dinheiro do Banpará. O que eu vou fazer com 1,2 mil? Tenho jogadores pra pagar”, desabafa.
(Diário do Pará)
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