No Ceará Confirmada 1ª morte por gripe A
O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca, confirma que o vírus Influenza A (H1N1) está circulando no Ceará
A primeira morte causada pelo vírus Influenza A (H1N1) no Ceará, foi confirmada ontem à tarde pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A vítima, uma mulher de 29 anos, moradora de Fortaleza, morreu no último dia 8. O resultado positivo para a nova gripe foi confirmado por exame realizado no laboratório Evandro Chagas, de Belém (Pará), para onde foram encaminhados materiais coletados da paciente. Outros quatro casos estão em investigação, e entre estes, dois óbitos.
Os exames já foram encaminhados ao Laboratório Evandro Chagas. Conforme o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, isso comprova que o vírus Influenza A (H1N1) está circulando no Ceará. Ele explica que a mulher que morreu não viajou para fora do Estado, e diz que além dela, a presença do vírus também foi constatada em oito crianças que receberam tratamento no Hospital Infantil Albert Sabin em dezembro último. Estas crianças já estão bem.
De acordo com o coordenador, a mulher que morreu adoeceu no dia 31 de dezembro, e inicialmente ficou se tratando em casa. Quando procurou um posto de saúde, no primeiro dia útil de 2010, apresentava dificuldade respiratória, tosse e febre. Foi medicada e retornou para casa. Ao hospital ela só foi no dia 6 deste mês, quando já apresentava um quadro grave de insuficiência respiratória, sendo necessária sua colocação em um respirador artificial. Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), morreu após dois dias.
Fonseca argumentou não poder divulgar qualquer detalhe que identifique a vítima, segundo ele por se tratar de uma orientação do Ministério da Saúde (MS). O médico alerta para a necessidade de buscar tratamento nas primeiras manifestações de gripe, uma vez que sendo a do tipo H1N1 precisa ser tratada rapidamente para que não se agrave.
O Comitê Cearense de Enfrentamento da Gripe H1N1 tem reunião marcada para os dias 28 e 29 próximos para atualização do plano de combate à doença. Fonseca admite que com a proximidade da quadra chuvosa no Ceará e a presença do vírus no estado há maior probabilidade de um aumento no número de casos. Manoel Fonseca diz que dia 5 de fevereiro próximo o Comitê promoverá um simpósio sobre a vacina contra a doença, que deve começar a ser aplicada no fim de março.
Ele explica que a prioridade para aplicação das doses será para os segmentos considerados de maior risco. São os profissionais de saúde que tratam os doentes, mulheres grávidas e crianças menores de dois anos e maiores de seis meses.
E-Mais
> Pessoas com gripe devem permanecer em casa no período de transmissibilidade, que corresponde aos sete primeiros dias após o início dos sintomas.
> Devem aumentar a ingestão de líquidos e procurar o mais rápido possível assistência médica. Jamais devem utilizar medicamentos sem orientação médica, especialmente o ácido acetil salicílico.
> Cuidado com a higiene das mãos. O ideal é que sejam lavadas com água e sabão antes das refeições . Também antes de tocar os olhos, boca e nariz e após tossir, espirrar ou usar o banheiro.
> É importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal, a exemplo de copos, pratos, talheres, canudos e toalhas. Também é essencial manter os ambientes arejados.
> Clinicamente, a gripe A (H1N1) tem início com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de cabeça, tosse.
> A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.
> Geralmente a influenza evolui para cura completa devido a reação do próprio organismo humano à ação do vírus. No entanto, a influenza pode causar danos graves em idosos, pessoas portadoras de doenças crônicas (como diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins), pessoas imunodeprimidas, gestantes no 2° e 3° trimestres de gravidez e recém-nascidos. Essas pessoas são consideradas grupos de maior risco para apresentar complicações da influenza, como a pneumonia, e podem precisar de atenção hospitalar.
Fonte: Sesa e Ministério da Saúde
FIQUE DE OLHO
>Em 2009 foram confirmados 106 casos da gripe A (H1N1) no Ceará. Nenhuma pessoa acometida pela enfermidade morreu ano passado.
>Desse total, 96 doentes eram da Capital, quatro do município de Quixadá e seis eram pessoas que estiveram viajando a outros estados ou países.
>No Nordeste já são 29 as mortes confirmadas motivadas pela Influenza A (H1N1). Nas demais regiões brasileiras os números são: 22 óbitos no Norte, 112 no Centro Oeste , 642 no Sul e 827 no Sudeste.
> Entre os óbitos por influenza confirmados no Brasil, 921 são do sexo feminino e, dentre estes, 59% em idade fértil (15 a 49 anos), destas 28,5% estavam registradas como gestante, no momento da notificação.
>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 29 de novembro de 2009, um total de 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de Influenza A (H1N1), incluindo pelo menos 8.768 óbitos.
FONTE: Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e Ministério da Saúde
A primeira morte causada pelo vírus Influenza A (H1N1) no Ceará, foi confirmada ontem à tarde pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A vítima, uma mulher de 29 anos, moradora de Fortaleza, morreu no último dia 8. O resultado positivo para a nova gripe foi confirmado por exame realizado no laboratório Evandro Chagas, de Belém (Pará), para onde foram encaminhados materiais coletados da paciente. Outros quatro casos estão em investigação, e entre estes, dois óbitos.
Os exames já foram encaminhados ao Laboratório Evandro Chagas. Conforme o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, isso comprova que o vírus Influenza A (H1N1) está circulando no Ceará. Ele explica que a mulher que morreu não viajou para fora do Estado, e diz que além dela, a presença do vírus também foi constatada em oito crianças que receberam tratamento no Hospital Infantil Albert Sabin em dezembro último. Estas crianças já estão bem.
De acordo com o coordenador, a mulher que morreu adoeceu no dia 31 de dezembro, e inicialmente ficou se tratando em casa. Quando procurou um posto de saúde, no primeiro dia útil de 2010, apresentava dificuldade respiratória, tosse e febre. Foi medicada e retornou para casa. Ao hospital ela só foi no dia 6 deste mês, quando já apresentava um quadro grave de insuficiência respiratória, sendo necessária sua colocação em um respirador artificial. Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), morreu após dois dias.
Fonseca argumentou não poder divulgar qualquer detalhe que identifique a vítima, segundo ele por se tratar de uma orientação do Ministério da Saúde (MS). O médico alerta para a necessidade de buscar tratamento nas primeiras manifestações de gripe, uma vez que sendo a do tipo H1N1 precisa ser tratada rapidamente para que não se agrave.
O Comitê Cearense de Enfrentamento da Gripe H1N1 tem reunião marcada para os dias 28 e 29 próximos para atualização do plano de combate à doença. Fonseca admite que com a proximidade da quadra chuvosa no Ceará e a presença do vírus no estado há maior probabilidade de um aumento no número de casos. Manoel Fonseca diz que dia 5 de fevereiro próximo o Comitê promoverá um simpósio sobre a vacina contra a doença, que deve começar a ser aplicada no fim de março.
Ele explica que a prioridade para aplicação das doses será para os segmentos considerados de maior risco. São os profissionais de saúde que tratam os doentes, mulheres grávidas e crianças menores de dois anos e maiores de seis meses.
E-Mais
> Pessoas com gripe devem permanecer em casa no período de transmissibilidade, que corresponde aos sete primeiros dias após o início dos sintomas.
> Devem aumentar a ingestão de líquidos e procurar o mais rápido possível assistência médica. Jamais devem utilizar medicamentos sem orientação médica, especialmente o ácido acetil salicílico.
> Cuidado com a higiene das mãos. O ideal é que sejam lavadas com água e sabão antes das refeições . Também antes de tocar os olhos, boca e nariz e após tossir, espirrar ou usar o banheiro.
> É importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal, a exemplo de copos, pratos, talheres, canudos e toalhas. Também é essencial manter os ambientes arejados.
> Clinicamente, a gripe A (H1N1) tem início com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de cabeça, tosse.
> A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.
> Geralmente a influenza evolui para cura completa devido a reação do próprio organismo humano à ação do vírus. No entanto, a influenza pode causar danos graves em idosos, pessoas portadoras de doenças crônicas (como diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins), pessoas imunodeprimidas, gestantes no 2° e 3° trimestres de gravidez e recém-nascidos. Essas pessoas são consideradas grupos de maior risco para apresentar complicações da influenza, como a pneumonia, e podem precisar de atenção hospitalar.
Fonte: Sesa e Ministério da Saúde
FIQUE DE OLHO
>Em 2009 foram confirmados 106 casos da gripe A (H1N1) no Ceará. Nenhuma pessoa acometida pela enfermidade morreu ano passado.
>Desse total, 96 doentes eram da Capital, quatro do município de Quixadá e seis eram pessoas que estiveram viajando a outros estados ou países.
>No Nordeste já são 29 as mortes confirmadas motivadas pela Influenza A (H1N1). Nas demais regiões brasileiras os números são: 22 óbitos no Norte, 112 no Centro Oeste , 642 no Sul e 827 no Sudeste.
> Entre os óbitos por influenza confirmados no Brasil, 921 são do sexo feminino e, dentre estes, 59% em idade fértil (15 a 49 anos), destas 28,5% estavam registradas como gestante, no momento da notificação.
>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 29 de novembro de 2009, um total de 207 países e territórios notificaram casos confirmados laboratorialmente de Influenza A (H1N1), incluindo pelo menos 8.768 óbitos.
FONTE: Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e Ministério da Saúde
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