Marciano: o matador que o Leão precisava chegou e foi logo entrevistado

Demorou, mas chegou. E, até agora, ninguém contesta que a contratação é pontual e satisfez a necessidade do plantel e até a exigência da torcida do Remo. O acerto com o atacante Marciano amenizou a pressão por reforços no ambiente azulino. Agora, os assuntos relacionados ao tema só voltarão à tona caso os resultados não apareçam em meio ao decisivo Campeonato Paraense. Em entrevista ao Bola, Marciano deixou claro: assume a condição de artilheiro, “artigo raro” no Estádio Baenão nos últimos anos. Confira o bate-papo.

Bola – Você assume a condição de homem-gol do Remo?

Marciano – Sim. Apesar de não ser um homem de área, já que costumo jogar pelos lados do campo, os números mostram que também tenho essa característica de finalizador. Acho que tenho condições de desempenhar a função de artilheiro, aqui no Remo. Até porque já fui duas vezes artilheiro da Série C. Só que, olha, eu costumo também jogar com assistências, dar passe aos companheiros.

Bola – E a fama de algoz do Paysandu...

Marciano – Vamos ver, não é? No Brasileiro dei sorte e fiz alguns gols.

Bola – Você não foi inscrito a tempo de participar da rodada de abertura do Parazão. Isso já causou um sentimento de frustração?

Marciano – Tenho que ver o lado bom da situação. É assim que procuro agir. Até o dia oito, que é a minha previsão para jogar (data da segunda rodada do campeonato), eu pretendo melhorar consideravelmente o meu condicionamento físico. Outro detalhe é que posso melhorar também é, sem dúvida, meu entrosamento com os companheiros. É nisto que estou focado!

Bola – Já está ambientado ao clube e aos companheiros?

Marciano – Sim. O grupo é bom, muito bom. Vejo condições de sucesso. O que facilitou também foi o fato de conhecer parte dos jogadores. E são jogadores inteligentes, que já tiveram êxito, aliado aos garotos das divisões de base, querendo crescer. Já joguei com o Pedro Paulo, o Rodrigo Antonelli. E também atuei contra o Samir, o Gian e o Vélber.

Bola – O Paysandu, que é maior rival do Remo, contratou quase 40 jogadores. O Remo, por outro lado, foi mais comedido. Quem você acredita que está certo nessa história?

Marciano – Eu tenho certeza de que o trabalho do Remo é o correto, o certo. A diretoria está trabalhando com inteligência, sem precipitação. Agora, temos tudo para acabar com essa carência de títulos. Sinceramente, acho interessante o projeto, o trabalho desenvolvido. (Diário do Pará)

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