LÍDERES POLÍTICOS CRITICAM MOVIMENTO PRÓ-TAPAJÓS



Apesar do expressivo número de pessoas, entre autoridades, líderes populares e simpatizantes da mobilização Pró-Estado do Tapajós, mesmo assim a organização do evento recebeu críticas. O presidente do PRB municipal, Walter Almeida de Souza (foto), conhecido por Irmão Walter, entre outras pessoas que estavam no auditório da ACES, foi um dos que criticou os coordenadores da reunião da última terça-feira, na Associação Comercial e Empresarial de Santarém.

“É muito insignificante o número de pessoas que estavam aqui, e que deveriam vir dos 25 municípios da região”, disse Irmão Walter. O presidente do PRB em Santarém apontou falhas na organização do evento que traçou planos estratégicos muito importantes para o próximo dia 23 de fevereiro, no encontro que vai acontecer em Brasília. “Eu posso lhe dizer que como presidente do PRB estou repudiando a conduta dos integrantes da Comissão Pró-Estado do Tapajós, por falta de disposição, mobilização e de organização”, falou irmão Walter.

Na opinião do líder partidário, um evento desse porte e de tamanha importância deveria ser melhor trabalhado em termos de divulgação. “Hoje era para ter aqui no auditório da Associação Comercial cerca de 1000 a 1500 pessoas”, disse Walter Almeida, citando “a importância do evento, tão grande para região”.

Procurado por nossa equipe de reportagem, o professor Edivaldo Bernardo, um dos baluartes na luta Pró-Emancipação, defendeu-se das acusações, argumentando que “a mobilização não foi pequena, o que a gente não teve, na verdade, foi a presença de vários prefeitos da região. Pela quantidade de vereadores, realmente deveria ter mais, mas mesmo assim eu acredito que a reunião foi positiva”, disse o educador e líder do Movimento, contente por ter indicado uma comitiva composta por mais de 40 pessoas, dentre os participantes do evento. “Se nós conseguimos escolher 40 pessoas entre os presentes, o que é um número relativamente bom, então, vamos ter com certeza mais pessoas comprometidas com o Movimento, mesmo entre os que não compareceram”, disse o educador líder do movimento Pró-Emancipação. “Nós distribuímos convites entre os prefeitos e presidentes de Câmara de 25 municípios da região, e para dez deputados estaduais, infelizmente a gente sabe que têm pessoas que não comparecem, mesmo sendo convidadas”, disse ele, justificando que “essa ausência não significa que sejam contrários ao projeto do Plebiscito”, falou professor Bernardo.



Outro que também fez críticas foi o líder comunitário Orlando Pereira (foto), que também faz parte do Movimento. Em sua opinião, “se levarmos em conta o tempo em que o Movimento Pró-emancipação está fazendo as mobilizações, o número de representantes que estiveram presentes nesta reunião foi suficiente”, disse Orlando. Mesmo se mantendo longe das críticas mais extremas, o líder comunitário apelou para o bom senso e cobrou uma divulgação mais ampla de seus companheiros da Comissão de Mobilização Pró-Tapajós: “O que nós precisamos incluir nesta pauta para Brasília é a presença e participação dos populares, presidentes de Sindicatos, de Associações, da representação da Unecos, da Famcos, buscando essa unidade popular, porque, na verdade, quem vai criar esse Estado é o povo, que vai votar, fazer o Plebiscito, e essa representatividade é muito bem vista em Brasília”, disse Orlando. Quer dizer, então, que falta a participação do povão no Movimento a favor do plebiscito? Pergunta o repórter. “Foi a minha proposta na reunião de hoje”, respondeu Orlando Pereira.

“Se você aparece na Capital Federal com Deputado e Vereador, é muito bom, mas presidentes de Associações de Bairros também deixam uma impressão muito boa entre os dirigentes federais”, finalizou Orlando Pereira.

Fonte: O Impacto

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