Barcos “doidos” a solta pelos rios

De Genival Lacerda, sobre o post Almirante Barroso: qual o destino?:

Leiloar para pagar indenizações às famílias das vítimas, isso não acontece. O barco estava com a documentação em dia e, portanto, fica por conta do seguro.

Deixar exposto em um museu público. Onde? Para eternizar a infelicidade dos parentes das vítimas?

O certo é isto mesmo: será reformado e voltará a navegar novamente, talvez nem o nome seja mudado. O Karolina do Norte continua com o mesmo nome a anda superlotado de Juruti para Santarém.

O que a Capitania [dos Portos] deveria fazer era exigir que as embarcações tivessem um grau de estabilidade para navegar, pois viajei várias vezes nesse barco e percebece-se que é pequeno para três toldas, ficando, digamos “doido”.

Não só este era um perigo nas águas, assim como navegam tranquilamente pelos rios da região barcos como Thubarão, São Tomé, Silva Guedes, entre tantos que oferece risco costante de virar por terem toldas demais.

Outro questionamento junto a Capitania: o por quê das portas dos barcos só abrirem para fora? Como uma pessoa estando em um camarote no momento de um naufrágio pode sair se a pressão da água sempre vai estar de fora para dentro?

A prova estava nas mãos do professor que faleceu no Almirante Barroso, com vários hematomas, justificava que tentou arrombar a porta, mas a água tem superioridade na força. Ou seja, uma pessoa só consegue sair de qualquer compartimento de um barco, quando aquele compartimento estiver totalmente cheio de água, o que muitas das vezes não dá tempo de escapar, justamente porque as portas não abrem para dentro.
Leiloar para pagar indenizações às famílias das vítimas, isso não acontece. O barco estava com a documentação em dia e, portanto, fica por conta do seguro.

Deixar exposto em um museu público. Onde? Para eternizar a infelicidade dos parentes das vítimas?

O certo é isto mesmo: será reformado e voltará a navegar novamente, talvez nem o nome seja mudado. O Karolina do Norte continua com o mesmo nome a anda superlotado de Juruti para Santarém.

O que a Capitania [dos Portos] deveria fazer era exigir que as embarcações tivessem um grau de estabilidade para navegar, pois viajei várias vezes nesse barco e percebece-se que é pequeno para três toldas, ficando, digamos “doido”.

Não só este era um perigo nas águas, assim como navegam tranquilamente pelos rios da região barcos como Thubarão, São Tomé, Silva Guedes, entre tantos que oferece risco costante de virar por terem toldas demais.

Outro questionamento junto a Capitania: o por quê das portas dos barcos só abrirem para fora? Como uma pessoa estando em um camarote no momento de um naufrágio pode sair se a pressão da água sempre vai estar de fora para dentro?

A prova estava nas mãos do professor que faleceu no Almirante Barroso, com vários hematomas, justificava que tentou arrombar a porta, mas a água tem superioridade na força. Ou seja, uma pessoa só consegue sair de qualquer compartimento de um barco, quando aquele compartimento estiver totalmente cheio de água, o que muitas das vezes não dá tempo de escapar, justamente porque as portas não abrem para dentro.
Leiloar para pagar indenizações às famílias das vítimas, isso não acontece. O barco estava com a documentação em dia e, portanto, fica por conta do seguro.

Deixar exposto em um museu público. Onde? Para eternizar a infelicidade dos parentes das vítimas?

O certo é isto mesmo: será reformado e voltará a navegar novamente, talvez nem o nome seja mudado. O Karolina do Norte continua com o mesmo nome a anda superlotado de Juruti para Santarém.

O que a Capitania [dos Portos] deveria fazer era exigir que as embarcações tivessem um grau de estabilidade para navegar, pois viajei várias vezes nesse barco e percebece-se que é pequeno para três toldas, ficando, digamos “doido”.

Não só este era um perigo nas águas, assim como navegam tranquilamente pelos rios da região barcos como Thubarão, São Tomé, Silva Guedes, entre tantos que oferece risco costante de virar por terem toldas demais.

Outro questionamento junto a Capitania: o por quê das portas dos barcos só abrirem para fora? Como uma pessoa estando em um camarote no momento de um naufrágio pode sair se a pressão da água sempre vai estar de fora para dentro?

A prova estava nas mãos do professor que faleceu no Almirante Barroso, com vários hematomas, justificava que tentou arrombar a porta, mas a água tem superioridade na força. Ou seja, uma pessoa só consegue sair de qualquer compartimento de um barco, quando aquele compartimento estiver totalmente cheio de água, o que muitas das vezes não dá tempo de escapar, justamente porque as portas não abrem para dentro.
Fonte: Blog do Jeso

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