Sem o Imperador, grupo do Fla busca forças para reagir e evitar fim amargo

Léo Moura admite que time tem dependência dos gols, mas lembra vitória sobre São Paulo sem a presença do atacante
O Flamengo não esperava ficar sem o Imperador na reta final do Brasileiro. A perplexidade e a ansiedade por causa do desfalque são nítidos. Há um esforço, porém, para que a bolha no pé que tirou o jogador não cresça e estoure em cima do time, em caso de fracasso contra o Corinthians.

- Ficamos tristes, ninguém esperava. Temos uma dependência dos gols dele – admitiu Léo Moura.

Além de artilheiro do time com 19 gols, Adriano é o ponto de equilíbrio entre veteranos e jovens da equipe. Todos o respeitam, todos o admiram. Por isso, até a presença dele em Campinas seria importante para o grupo.

Na torcida, o desfalque provocou até um certo desânimo.

- Adriano não vai jogar? Então já era – disse o estudante Marcelo França.

Léo Moura levanta o dedo e pede a palavra. Lembra que esta não será a primeira vez que o Flamengo jogará sem o astro.

- Ele já foi para a seleção brasileira algumas vezes e ganhamos. Como no jogo contra o São Paulo, por exemplo – afirmou o lateral, referindo-se à vitória por 2 a 1 sobre o líder do campeonato, no Maracanã.

Com ou sem o Imperador, o Flamengo não tem mais direito a erros nas duas rodadas finais. O time está na segunda colocação, com 61 pontos, um a menos que o São Paulo. Se tropeçar, o time pode até perder a vice-liderança para o Inter, e provavelmente chegará à última rodada, contra o Grêmio, sem chance de título.

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