Sem brilho, Brasil bate 'emergente' Omã e fecha ano em alta

'Tudo o que sobe, tem que descer'. Seguindo o famoso dito popular, a seleção de Omã, classificada como emergente pelo técnico Dunga, mostrou qualidades, mas não o suficiente para superar o futebol pentacampeão e, no amistoso desta terça-feira, disputado no Sultan Qaboos Complex, em Mascate, 'submergiu' diante do Brasil: 2 a 0.

Mesmo sem apresentar um futebol brilhante, a seleção brasileira fez prevalecer sua maior categoria no primeiro encontro da história contra os campeões do Golfo e construiu o resultado com gols de Nilmar e Al Ghalani (contra), encerrando a temporada do ano de 2009 com 14 vitórias em 17 jogos - empatou dois e perdeu apenas da Bolívia.


Michel Bastos teve segunda chance na lateral esquerda e não comprometeu

O time verde e amarelo poderia até ter chegado a um placar mais elástico, mas parou na excepcional atuação do goleiro Al Habsi, que é reserva do Bolton, da Inglaterra. Agora, a equipe nacional terá somente mais um amistoso antes do início da Copa do Mundo da África do Sul, dia 3 de março de 2010, contra adversário ainda indefinido.

O jogo: Diante dos franco-atiradores omanis, o Brasil começou o jogo levando um susto mas, logo aos três minutos, saiu na frente. Luis Fabiano recebeu lançamento e chutou forte. Al Habsi espalmou e Nilmar, cada vez mais perto de se garantir no grupo que vai à Copa do Mundo, mandou para as redes: 1 a 0.

Oito minutos mais tarde, o mesmo Nilmar, de cabeça, mandou novamente para o gol, mas a arbitragem anotou falta do camisa 11 e invalidou o tento. Elano e Luis Fabiano também tentaram ampliar, sem sucesso, antes dos 25 minutos, quando o time omani resolveu mostrar a qualidade que Dunga tanto exaltou.

Em três jogadas rápidas, o time do Sultão Qaboos obrigou Júlio César a trabalhar e levou a torcida à loucura, quase chegando ao empate. Nos cinco minutos finais do primeiro tempo, no entanto, o Brasil voltou a apertar a marcação e por pouco não desceu para os vestiários com uma vantagem maior.

Kaká, em bonito chute da entrada da área, Luis Fabiano, em cabeçada forte após escanteio cobrado por Elano, e Nilmar, em arremate forte, testaram a capacidade do goleiro Al Habsi, reserva do Bolton, da Inglaterra, e transformaram o arqueiro omani no principal nome da primeira etapa da partida.

No segundo tempo, Dunga mandou a campo Fábio Simplício, Júlio Baptista e Hulk nos lugares de Felipe Melo, Kaká e Luis Fabiano, mas quem começou melhor foi Omã, que só não chegou ao empate em chute forte de Dorbeen graças à linda defesa de Júlio César, logo no primeiro minuto.

Se Júlio César salvou o Brasil, coube ao zagueiro Al Ghalani acabar com qualquer esperança da emergente Omã. Após cruzamento de Michel Bastos, Ghalani se antecipou a Hulk e, de cabeça, 'matou' o goleiro Al Habsi: 2 a 0 e vitória assegurada aos discípulos de Dunga.

O treinador ainda mandou a campo o zagueiro Cris, o lateral Daniel Alves e o meia-atacante Carlos Eduardo para aumentar o leque de observações. Sem entrosamento, o time brasileiro viveu de esporádicos lances individuais e o placar não se movimentou mais: 2 a 0 e fim da positiva temporada para o futebol pentacampeão.

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