São Paulo recupera o mando de campo e decide no Morumbi

Torcedor pedia uma chance no futebol
Depois de quase duas semanas de preocupação, a torcida e o elenco do São Paulo já podem respirar aliviados. Em julgamento realizado na tarde desta quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o Tricolor recuperou o mando de campo da partida contra o Sport, dia 6 de dezembro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

Com isso, o clube está liberado para atuar no estádio do Morumbi em sua despedida na competição. Líder isolado do Brasileirão, com 62 pontos, o Tricolor vive a expectativa de tentar comemorar o título em sua casa.

Em julgamento realizado no dia 13, o clube havia perdido o mando de uma partida, em função da invasão de campo de um torcedor durante a partida contra o Internacional, disputada em 28 de outubro. Na ocasião, o rapaz correu pelo gramado para pedir uma oportunidade como jogador de futebol. No entanto, como o invasor foi detido e identificado, o departamento jurídico são-paulino entrou com recurso.

Desta forma, nesta quinta, o STJD julgou o apelo dos tricolores e optou pela absolvição por unanimidade. O próprio procurador-geral da entidade, Paulo Schmitt, indicou que o Tricolor deveria escapar da punição.

Apesar da expectativa de comemorar o título em sua casa, o São Paulo pode até se sagrar campeão já na partida de domingo, contra o Goiás, no Serra Dourada. Para isso, o clube precisa vencer o time esmeraldino e ainda contar com tropeços de Flamengo, Internacional e Palmeiras.

Depois do jogo em Goiânia, o time de Ricardo Gomes terá o compromisso diante do rebaixado Sport, no Morumbi. Antes mesmo do imbróglio envolvendo a partida de encerramento, o São Paulo já havia iniciado a venda de ingressos para alguns setores do estádio.

A diretoria tricolor comemorou a decisão do tribunal. "Pelo comportamento exemplar da torcida durante o ano todo, os são-paulinos não mereciam se despedir do clube em campo neutro. Um clube merece ser punido quando há invasão para tumultuar a partida. E não neste caso, por uma ação irresponsável de um sujeito e logo contida. Se fosse punido por isso, muitos jogos correriam o mesmo risco", afirmou o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha, por meio do site oficial.

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