Médicos do Hospital Regional de Santarém ameaçam cruzar os braços

Os médicos que trabalham no Hospital Regional de Santarém ameaçam cruzar os braços. Eles alegam que o salário está atrasado há mais de dois meses e reclamam que muitos atendimentos realizados pelo hospital foram suspensos, devido à queda nos recursos repassados pelo governo. Por conta disso, os médicos deram um prazo até dia 9 de novembro, para que a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) normalize a situação, caso contrário, irão paralisar as atividades. A decisão foi tomada na quinta feira passada, durante assembléia da categoria.

Airton Faleiro, líder do governo na Assembleia, afirma que está no planejamento do Estado o pagamento do salário atrasado dos profissionais. Ele não soube precisar, entretanto, quando o dinheiro será liberado. 'Na minha opinião, a situação não é tão financeira, mas na modalidade de gestão. Nós não conseguimos ainda encontrar uma modalidade de gestão que dê mais eficiência as atividades realizadas lá', disse Faleiro, referindo-se aos outros problemas enfrentados pelo Hospital.

O assunto foi levantado ontem, na Assembleia, pelo deputado tucano Alexandre Von. 'De uma hora para outra, a Sespa e a Prósaúde (empresa que administra o hospital) começaram a desmontar o hospital, tirando vários atendimentos. Estão funcionando apenas as cirurgias de menos complexidade', reclamou o parlamentar, que prometeu apresentar denúncias ao Ministério Público caso a situação não seja regularizada. 'Vamos encaminhar representação ao MP para que seja cumprido o nosso direito à saúde', disse.

Entre os atendimentos suspensos estão o de triagem, fisioterapia, dermatologia, fonoaudiologia, endocrinologia e otorrino. De acordo com o médico Erick Simões, a falta desses serviços tem prejudicado a população que da região. 'Muitos ficam sem atendimento e voltam para casa. Alguns, são encaminhados para tratamento fora de domicílio, que é muito mais caro', afirma.

Fonte: O Liberal

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