Comunidade de Porto Rico é atingida por vendaval com granizo






A comunidade garimpeira de Porto Rico localizada no município de Jacareacanga vivenciou momentos de transtorno e agonia por causa de um forte vendaval que se abateu sobre os moradores daquela localidade.










A aparente calma da tarde de terça-feira (15/09) foi quebrada por rajadas de ventos, que segundo Jorge Faria morador da comunidade há 24 anos durou no máximo 5 minutos. “Nunca vi nada igual em minha vida. Telhas voavam que nem papel. Vi uma moto sendo arrastada que nem brinquedo. Parecia o fim do mundo”, disse ainda assustado o morador.









Dona Deuza Santos Ferreira, presidente da Associação de Moradores de Porto Rico procurou a prefeitura em busca de ajuda para a comunidade. “Quase todas as casas foram atingidas. Algumas casas desabaram, outras perderam algumas telhas, mas graças a Deus não houve feridos”, disse Dona Deuza, acrescentando que em alguns locais da comunidade foi recolhido pedras de granizo do tamanho de uma bola de gude.

O prefeito Raulien Queiroz determinou que fosse deslocada imediatamente uma equipe da defesa civil, que foi acompanhada do engenheiro civil da Secretaria de Obras Anacleto madeira e da secretária de Saúde Tânia Sena. “Essa equipe vai avaliar a dimensão dos danos materiais, verificarem o estado das estruturas das residências atingidas para que possamos através de relatórios buscar ajuda à Defesa Civil do Estado para as famílias prejudicadas pelo temporal”, disse o prefeito.

Para o engenheiro Anacleto Madeira a força do vento devido aos estragos causados na comunidade pode ter atingido cerca de 100km por hora.“Teve árvores que foram arrancadas pela raiz. Há muita destruição nas residências da comunidade. Um dos agravantes dessa destruição é que 95 % das residências tem mais de 20 anos e são construídas em madeira”, disse Anacleto.










José da Silva Cavalcante, coordenador da Defesa Civil de Jacareacanga, que também esteve na comunidade disse que só não houve vítimas fatais, porque durante o dia a maioria das pessoas está trabalhando nos garimpos. “Se fosse a noite certamente o prejuízo seria bem maior, pois teríamos perdido vidas humanas”, disse Cavalcante, acrescentando que esta ainda esta semana estará enviando relatórios à 4ª REDEC em Santarém, como NOPRED-Notificação Preliminar de Desastres e AVADAN – Avaliação de Danos.

CCS/PMJ

Fotos: Anacleto Madeira e J.S. Cavalcante

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