Cobrado por novo patrocinador, Teixeira promete barrar baladeiros na seleção

estando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo da África do Sul, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, ainda não esqueceu o fracasso brasileiro no mundial de 2006, na Alemanha. Nesta segunda-feira, em evento de divulgação do novo patrocinador da seleção, o mandatário foi cobrado pelo novo parceiro, voltou a ressaltar que os problemas da última edição não serão repetidos e garantiu que jogadores com um certo apreço pelas noitadas serão vetados do grupo.

- Na formação do grupo vão entrar postura e comportamento. Mas isso não é novidade com o Dunga. Só está ali quem quer jogar na seleção. Nós já vimos que grandes jogadores em um mau momento vão para o banco – afirmou.

O recado de Teixeira vem exatamente no momento em que Ronaldinho Gaúcho se envolveu em polêmicas pela badalação. Depois de ser obrigado pelo dono do Milan, Silvio Berlusconi, a prometer perante ao elenco um comportamento mais profissional, o jogador foi flagrado em uma boate de Barcelona. Dias depois, torcedores do clube italiano o fizeram voltar para casa ao encontrá-lo em uma casa noturna, agora em Milão.

Com a aproximação do Mundial, Ricardo Teixeira quer evitar o clima criado antes da Copa da Alemanha. O dirigente jura que as falhas no planejamento serão corrigidas e que não vai tolerar indisciplina. Em 2006, alguns jogadores chegaram a frequentar uma casa noturna durante a preparação, já na Europa.

- O que aconteceu em 2006 não mais acontecerá na seleção brasileira. Pelo time que tínhamos, aquela seleção foi uma grande decepção. Mas Weggis (cidade suíça em que o time treinou) não pode ser desculpa. Depois de lá, foram mais 20 dias de preparação na Alemanha. É muito cômodo culpar Weggis – completou.

Curiosamente, Ricardo Teixeira foi cobrado pelo empresário Abílio Diniz, presidente da rede de supermercados que passa a patrocinar a seleção, de um melhor comportamento do grupo no próximo Mundial.

- A postura tem que ser diferente de 2006. Se vai ganhar a Copa, não sei. Mas, se errar, que seja com erros diferentes – disse.
Presidente da CBF diz que comportamento fora de campo vai pesar na montagem do grupo para Copa e que problemas de 2006 não se repetirão

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