Cabeça baixa e contas a acertar na volta a Belém
A queda do Paysandu segue uma lógica e dá prosseguimento ao processo de decadência do futebol local. O Remo, outro tradicional, se contenta em enfrentar e só empatar com times amadores do interior do Estado. A Tuna não é mais a terceira força do Estado.
Sobre o Papão, contudo, alguém duvida que tenha faltado qualidade ao time? Não. O erro de leitura foi feito ainda por Edson Gaúcho, o primeiro treinador da temporada 2009. Ele vetou a contratação de reforços, assim que terminou o Campeonato Paraense motivado por duas situações. A primeira era de ordem financeira e a segunda por acreditar, piamente, que o plantel era suficientemente forte para subir à segundona.
“Não adiantar trazer reforços se não pagamos quem está aqui”, chegou a dizer. De fato, a Terceirona é um torneio extremamente deficitário. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se esquiva de financiar os custos. Mesmo assim, a presidência do Paysandu bancou uma folha salarial superior a R$ 230 mil, uma das mais altas da Série C. Com Gaúcho, a cifra alcançava R$ 270 mil, segundo informações de bastidores.
Além disso, o esforço envolvia motivação dos jogadores por meio de premiação extra. Foi o que aconteceu depois do título do Parazão e após a classificação ao mata-mata do Brasileirão. Alex Sandro, ex-jogador bicolor, disse que o primeiro prêmio não foi quitado no tempo combinado. Já o valor da segunda pre-
miação teria sido em parte quitada na última sexta-feira. Ainda havia mais de R$ 100 mil em caso de obtenção do acesso de divisão.
Assim, a revolta da gestão do clube foi generalizada. “Entregar como entregaram o jogo é horrível, é inadmissível. Esses jogadores vão pagar muito caro por isso. Nós demos apoio, fizemos o que podemos. E o que eles fizeram? Nada e entregaram gols. Nós sentimos muito. Nós não jogamos. São eles que jogam. É o segundo ano que não atingimos o objetivo mais importante”, rebateu Antônio Cláudio , o Louro, que anunciou a sua despedida da diretoria de futebol.
Sobre o Papão, contudo, alguém duvida que tenha faltado qualidade ao time? Não. O erro de leitura foi feito ainda por Edson Gaúcho, o primeiro treinador da temporada 2009. Ele vetou a contratação de reforços, assim que terminou o Campeonato Paraense motivado por duas situações. A primeira era de ordem financeira e a segunda por acreditar, piamente, que o plantel era suficientemente forte para subir à segundona.
“Não adiantar trazer reforços se não pagamos quem está aqui”, chegou a dizer. De fato, a Terceirona é um torneio extremamente deficitário. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se esquiva de financiar os custos. Mesmo assim, a presidência do Paysandu bancou uma folha salarial superior a R$ 230 mil, uma das mais altas da Série C. Com Gaúcho, a cifra alcançava R$ 270 mil, segundo informações de bastidores.
Além disso, o esforço envolvia motivação dos jogadores por meio de premiação extra. Foi o que aconteceu depois do título do Parazão e após a classificação ao mata-mata do Brasileirão. Alex Sandro, ex-jogador bicolor, disse que o primeiro prêmio não foi quitado no tempo combinado. Já o valor da segunda pre-
miação teria sido em parte quitada na última sexta-feira. Ainda havia mais de R$ 100 mil em caso de obtenção do acesso de divisão.
Assim, a revolta da gestão do clube foi generalizada. “Entregar como entregaram o jogo é horrível, é inadmissível. Esses jogadores vão pagar muito caro por isso. Nós demos apoio, fizemos o que podemos. E o que eles fizeram? Nada e entregaram gols. Nós sentimos muito. Nós não jogamos. São eles que jogam. É o segundo ano que não atingimos o objetivo mais importante”, rebateu Antônio Cláudio , o Louro, que anunciou a sua despedida da diretoria de futebol.
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