Índios protestam em Altamira, PA, contra construção de Belo Monte
Indígenas ocuparam trecho próximo do local da construção da Usina.
Consórcio Construtor de Belo Monte informou que a obra continua.
ensecadeira (Foto: Glaydson Castro / TV Liberal)
Os manifestantes permanecem no local. O Consórcio Construtor de Belo Monte informou que não vai se pronunciar sobre a ocupação da ensecadeira, mas disse que o protesto não afetou a continuidade da obra, já que os canteiros de Belo Monte ficam a cerca de um quilômetro do local onde estão os manifestantes.
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina, informou que considera os protestos que ocorrem no sítio Pimental, área onde fica a ensecadeira, como ações oportunistas que visam conseguir visibilidade pela atenção que o Brasil conseguiu por causa da conferência ambiental Rio+20, e que a usina hidrelétrica de Belo Monte é um exemplo de produção de energia limpa e renovável.
Entenda o casoA Usina Hidrelétroca de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, em Altamira, no sudoeste do Pará, com um custo previsto de R$ 19 bilhões. O projeto tem grande oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais da região, como indígenas e ribeirinhos, serão irreversíveis.
A obra também enfrenta críticas do Ministério Público Federal do Pará, que alega que as compensações ofertadas para os afetados pela obra não estão sendo feitas de forma devida, o que pode gerar um problema social na região do Xingu.
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