Amazônia tem matadores de aluguel para botos
A legislação brasileira é clara: Matar botos é crime e pode levar a até dois anos de detenção Santarém - Animais que deveriam ser preservados são alvo de pessoas contratadas para matar. O crime encomendado virou comércio na Amazônia e atravessa fronteiras. O produto de exportação envergonha o Brasil. Um dos pescadores da Amazônia, que prefere não se identificar, diz que deixou a profissão para se tornar matador de botos. “Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele. Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas. A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga. O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia. A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do P...