Incêndio pode ter destruído acervo de 70 mil espécies de répteis do Instituto Butantan

Um incêndio destruiu na manhã deste sábado parte do acervo de répteis que era mantido no prédio de coleções do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo. O balanço de prejuízos ainda não foi concluído, mas o curador Francisco Franco afirmou em entrevista à TV Globo que podem ter sido destruídas mais de 70 mil espécies.

O local destruído pelo fogo guardava sobretudo serpentes. Os espécimes eram conservados dentro de tubos de vidro com álcool ou formol. Na coleção, que era usada por biólogos e alunos de medicina para estudo, havia espécimes antigos que serviam para estudo de filogenia --a história evolutiva de uma espécie.

Devido ao incêndio, o Instituto Butantan vai ficar fechado para visitações até a próxima segunda-feira.

Fundado em 1901, o instituto é um centro de pesquisa biomédica, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O órgão é responsável pela produção de soros e vacinas consumidos no Brasil. Com o incêndio, grande parte do material coletado em mais de cem anos pode ter sido perdido.

Em nota, o instituto afirmou que o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, esteve pela manhã no Butantan, e solicitou que ao diretor do instituto, Otávio Mercadante, que a instituição elabore imediatamente um projeto para a recuperação do prédio.

A assessoria do instituto afirmou ainda que informações preliminares prestadas pelos Bombeiros indicam que "não havia no prédio qualquer problema relacionado às instalações que possa ter originado o incêndio." Apesar disso, apenas a perícia poderá indicar a exata causa do problema.

Fonte A Folha de São Paulo

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