Divulgação/CBF
Treinador ironizou as ameaças da Roma



A Roma avisou, na última segunda-feira, que não liberaria o goleiro Doni e o zagueiro Juan, contundidos, para viajarem ao Brasil e se apresentarem à seleção, que encerrará o ano com amistosos diante de Inglaterra e Omã, na próxima semana. Mas não vencerá a batalha tão facilmente.

Sem disposição para entrar em uma longa 'novela', como a envolvendo Cristiano Ronaldo, seleção portuguesa e Real Madrid, o técnico Dunga foi curto e grosso em entrevista ao Corriere dello Sport. E mandou o aviso à direção da Roma.

"Não tem nada de estranho (nas convocações). Temos esses dois amistosos em duas datas Fifa e, portanto, cumprimos com o protocolo oficial. É uma prática habitual e o Robinho, embora com problemas, também foi convocado", argumentou, lembrando a chamada do jogador do Manchester City, ainda o estaleiro.

Dunga não descartou a possibilidade de vir a desconvocar tanto o reserva de Júlio César quanto o possível capitão de seu time, mas deixou claro que só dispensará Doni e Juan após criteriosa avaliação dos médicos da seleção pentacampeã.

"Ninguém nega (que eles estejam machucados), mas não há nada mais fácil que, como ocorreu em outras ocasiões, os jogadores sejam visitados pelo nosso staff médico e depois voltem para casa".

Esperança? Dunga também foi abordado pelo jornal italiano a respeito do meia Diego, nova 'menina dos olhos' da torcida local e destaque da Juventus no Calcio. E saiu pela tangente, usando um discurso recheado de jargões, como fez recentemente ao ser questionado sobre Ronaldinho Gaúcho.

"Depende dele. Esse discurso vale para todos os nossos jogadores. Estamos observando e analisando. Depois é necessário aproveitar as oportunidades que se apresentam. Para os próximos desafios a convocação já foi feita, mas haverão outros", concluiu.

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