Campeões mundiais lançam réplicas das "amarelinhas" em SP Tossiro Yamamoto, especial para a GE.Net - São Paulo (SP) Marcelo Ferrelli/Gazeta Press Ti

Tossiro Yamamoto, especial para a GE.Net - São Paulo (SP)

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Time de campeões mundiais lançou réplicas de camisas históricas no Museu do Futebol

Mais de trinta campeões mundiais pela seleção brasileira de futebol sentiram-se em casa na noite desta quarta-feira, no Museu do Futebol, em São Paulo. Heróis dos cinco títulos do Brasil em Copas do Mundo participaram do lançamento de réplicas das camisas de 1958, 1962 e 1970 - as referentes às conquistas de 94 e 2002 têm projeto de lançamento.

O coquetel contou com a presença de lendas como Gilmar dos Santos Neves, Carlos Alberto Torres, Cafu, Pepe, Bellini, Zito, Coutinho, Amarildo, além de Félix, Clodoaldo, Jairzinho, Paulo César Caju, Dadá Maravilha. Mauro Silva e Zetti, dentre outros, também não escondiam felicidade pelo encontro entre os ex-selecionados.

A ideia de relançar as camisas históricas partiu da Associação dos Campeões Mundiais e foi posta em prática com o resgate da marca de material esportivo Athleta. Para coroar a festa, o curador Leonel Kaz entregou as chaves do museu à entidade. "Essa é a casa de vocês", disse o diretor aos campeões, dos quais muitos deles passam por problemas financeiros ou de saúde.

Uma "amarelinha" dos três primeiros triunfos da seleção será vendida por R$ 1.050,00 na loja Roxos & Doentes localizada no Estádio do Pacaembu. A peça de colecionador é numerada e exclusiva, e a renda arrecadada será revertida integralmente aos ex-atletas - a pretensão é chegar ao valor de R$ 6 milhões.

Amparo aos campeões

Presidente da associação, Marcelo Neves destacou que é disponibilizado aos campeões um escritório de advocacia internacional gratuito, um sistema de saúde para o ex-atleta e mais cinco familiares. Além disso, em breve haverá aposentadoria especial a cada um deles. No entanto, o ambiente festivo não deixou por menos a promessa não cumprida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

"Sou sempre contra ao Ricardo Teixeira (presidente da CBF), porque ele fez uma promessa a todos os campeões mundiais de um plano de saúde e não cumpriu", comentou Félix, goleiro campeão mundial em 70. "Cada um faz aquilo que sente. Isso deveria ter sido feito há muito tempo. Mas a gente conseguiu fazer por si só, está ótimo", acrescentou Neves, filho de Gilmar, arqueiro bicampeão mundial em 58 e 62.

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