Brasil arrasa a Austrália, vence torneio e ganha confiança para a Copa América

Para quem tinha reunido os jogadores há apenas duas semanas, o pontapé inicial do Brasil rumo à Copa América foi animador. Após atropelar o Uruguai na sexta-feira, a equipe de Moncho Monsalve repetiu a dose diante da Austrália no sábado. A vitória por 95 a 67 no Maracanãzinho garante o título do quadrangular amistoso para os brasileiros, que ainda viram os rivais argentinos deixando o Rio de Janeiro com duas derrotas decepcionantes.

divulgacao/CBB

Jogadores comemora título do quadrangular amistoso no Maracanãzinho

De volta à seleção para o torneio amistoso, Leandrinho e Varejão foram os destaques do Brasil. O ala do Phoenix Suns foi o cestinha da equipe, com 15 pontos, já o ala-pivô do Cleveland Cavaliers fechou o garrafão com seis rebotes defensivos e mais três no ataque. Pela Austrália, Gibson anotou 22 pontos e foi o maior pontuador da final.


- O jogo foi mais ou menos como ontem. Começou amarrado, mas depois acertamos a defesa, fizemos a bola rodar no ataque. O conjunto foi muito bem. O Moncho vai ter dor de cabeça para escolher os doze para a Copa América - disse Marcelinho Huertas.

A exemplo do que tinha acontecido na sexta-feira, contra o Uruguai, Varejão tomou as rédeas logo no início da partida, anotando seis pontos e quatro rebotes no primeiro quarto. A Austrália, no entanto, oferecia resistência, principalmente com Joe Ingles, autor de sete pontos. Aos poucos, a defesa brasileira foi se acertando e, no último minuto, Moncho fez as primeiras mudanças, mandando à quadra Guilherme, Fúlvio e Tavernari. Foi Guilherme que acertou a bola de três nos segundos finais, selando o placar da parcial em 22 a 14.

Leandrinho foi o cestinha do Brasil na final

Varejão continuou muito bem no início do segundo período e fez mais duas cestas antes de ser substituído, sob aplausos da torcida. Quem voltou em seu lugar foi Splitter, que não perdeu tempo e manteve a festa nas aquibancadas com uma bela cravada. A Austrália não era nem sombra do time guerreiro que tinha derrotado a Argentina na véspera. O Brasil emplacou uma sequência de 15 a 2 e, não satisfeito, Moncho mandou Varejão de volta à quadra. Na saída para o intervalo, a vantagem verde-amarela já era de 48 a 31.

Nos dois primeiros arremessos do Brasil no terceiro período, duas precipitações: Alex errou o chute de três e Leandrinho levou um toco numa bandeja forçada. Era apenas um acidente de percurso, e as coisas logo voltaram a seus devidos lugares. Na primeira metade do quarto, as defesas foram dar uma volta. As equipes trocavam cestas sem muita resistência, e assim o Brasil manteve o conforto na partida, fechando a parcial em 76 a 54.

Na volta para o último período, Moncho pode poupar os titulares e colocar alguns reservas em quadra. Duda, Jefferson – com direito a um belo toco – e Teichmann entraram e não deixaram o ritmo do time cair. Apesar da ansiedade nos arremessos, os menos experientes na seleção mantiveram uma boa vantagem no placar e Duda encerrou a partida quicando a bola durante 10s no meio da quadra para depois apertar as mãos de seu marcador e comemorar o título brasileiro.


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